terça-feira, outubro 22, 2019


O HOMEM PÕE, A VIDA DISPÕE
Fiz uma promessa há uns dias que mais uma vez não cumpri. Prometi ser mais aqui mais assíduo. A saúde, eventos familiares que exigiram todo o meu empenho, afastaram-me da vossa companhia amiga.
Permitam-me que regresse com empenho redobrado.
Tudo aponta para que eu tenha imenso material para pensar. O Mundial de Surf, a comida do mar, a RTP em Peniche, tudo são sintomas de uma terra que se procura em si própria.
Esta terra periodicamente alimenta sonhos, e gente que nela sonha e se revê. É suficientemente pobre em fundos para não ser cobiçada a não ser por aqueles (e por aquelas) que sentem este ser o primeiro degrau de uma linga escada que leva a outros voos mais proveitosos.
Peniche e o seu Concelho são uma sobremesa parca de uma refeição que se adivinha grandiosa para os muito ambiciosos pigmeus políticos que os partidos convencionais vão aqui fazendo surgir.
Claro que o festim nunca será para eles, terão que saciar os seus apetites nas sobras que escorregam da mesa do Estado para o chão dos descamisados.
Quando emergem seres pensantes que se dedicam a Peniche sem outro interesse que não seja o seu crescimento global (económico, cultural e social) todos tentam devorá-los para que o festim que sonham não lhes fuja.
Todos estes pensamentos me assaltam agora que o tempo começa a fugir-me. Por isso tento ser mais constante a escrever aqui. Depois disto…nada.  

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