quarta-feira, outubro 23, 2019


VOCÊS OUVIRAM ONTEM NO TELEJORNAL DA RTP O BASTONÁRIO DA ORDEM DOS MÉDICOS A FALAR SOBRE O PROBLEMA DE UMA CRIANÇA QUE NASCEU SEM PARTE DO ROSTO?

O bastonário que falou ontem sobre um seu colega obstetra é o mesmo que nos últimos anos ouvimos falar intransigente, duro e violento mesmo contra algumas ocorrências do Serviço Nacional de Saúde.

É o mesmo mas não parece, pelo discurso cordato e doce que utilizou para analisar um colega seu que tem várias queixas por incompetência (ou desleixo) em casos de várias parturientes.

É o mesmo Bastonário que não se revolta com veemência contra uma entidade de Saúde privada onde estes casos têm ocorrido.

É o mesmo Bastonário exigente com o SNS que agora nem sequer se revolta por a delegação do Sul da sua Ordem ter casos de queixas com 6 anos sem que lhes tenha sido dado qualquer tipo de andamento.

Então o que devemos pensar quando ouvimos este senhor ser tão violento com o que acontece na casa dos outros, mas tão contemplativo e cordial quando os casos acontecem com os seus pares ou na sua própria casa?

Bem prega Frei Tomaz?

Cada vez mais é importante sabermos quem é quem no que concerne aos ataques às conquistas que o 25 de Abril permitiu. Ou o que defende efectivamente na sua intransigência contra o que ocorre mal em determinados contextos.

Já afirmei aqui neste Blog. Em tempos sentia-me pequenino perante anteriores Bastonários que me infundiam respeito e senti-los como exemplo de Honradez e Dignidade. Mas esses tempos já lá vão. O que agora vejo são presidentes de interesses de classe mais ou menos empenhados de forma pouco transparente.

 

PS: É o mesmo caso do senhor Mário Nogueira Presidente da FENPROF. O homenzinho que bateu e insultou num aluno, não é professor porque não é profissionalizado. Eu gostava de perguntar ao sr. MN quantos na situação deste descontam para o o seu Sindicato? E a sua organização recebe as suas cotas porque eles não são carne nem peixe? Para trabalhar como professores servem, quando as coisas correm mal, não são ninguém. E quantos dos que estão nesta situação engrossam as fileiras das manifestações da FENPROF? Ou será que é pedido comprovativo aos que participam sentas manifestações comprovativo de que são profissionalizados? Por último, gostava de saber quantos anos o sr. MN deu aulas sem ser profissionalizado? E nesse tempo pertencia ao Sindicato?

 

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