A DIMENSÃO DA ECONOMIA NA CIDADE DE PENICHE
Começo por dizer que não percebo nada de assuntos económicos. No Expresso e no DN (que compro) e no Público (que jurei nunca mais comprar), são os primeiros suplementos a engrossarem os pontos verdes perto de minha casa. Este título é pois sensacionalista e está cá só para chamar a atenção.
Mas sou sensível ao que vejo acontecer e ao que ouço dizer à minha volta. O certo é que se fala do número de falências ou de estabelecimentos que encerram por falta de sucesso económico. Não duvido que este seja um problema real, que afecta a fraca economia penichense. No entanto este é um problema que não é de agora. Hoje existem de facto grandes superfícies com uma concorrência feroz ao pequeno comércio. Mas o consumidor não me parece aborrecido com isso.
Vem isto a propósito de um desdobrável sobre Turismo e Comércio editado entre nós no 1º quartel do sec. XX, em que fui encontrar os diversos estabelecimentos que aqui existiam nessa época. Outros poderiam existir, mas a sua importância era tão pouco significativa que nem os promotores, nem a Comissão De Iniciativa e TURISMO DE PENICHE, consideraram interessantes para aqui figurarem.
O mais interessante em tudo isto é que nenhuma destas empresas resistiu à voragem do tempo. Na maioria dos casos nem os espaços em que funcionaram correspondem hoje a locais de carácter comercial.
Sei que provavelmente será fastidiosa esta publicação de hoje. Fica para a posteridade e para gáudio dos mais curiosos sobre as “pequenas coisas” que tornaram Peniche a terra que hoje é.
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