A MINHA RUA Hoje quando acordei o aspecto da minha rua era um misto de coisa lavada e luto pelo seu velhinho aspecto que parece ter-se ido de uma vez por todas.
A minha rua estava muito maltratada há muito tempo. Nunca reclamei por reparações. Apesar de tudo existem situações mais graves em Peniche. É verdade que é uma rua habitada por gente muito velha. Com problemas de locomoção. Mas essa questão nunca foi problema para nenhum executivo camarário. De tal maneira que para me sentir bem comigo mesmo, costumava dizer que os Presidentes de Câmara, para se vingarem de mim que lhes fazia a vida negra, deixavam a rua cheia de buracos para verem se eu me espalhava definitivamente.Mas agora estamos todos contentes. Para o ano que vem, quando a Srª da Conceição tornar a passar aqui já vê um tapete lindo e gradável por onde lhe dará muito prazer deslocar-se.
A “rua-lá-de-trás” também foi arranjada. O Idinho, o Júlio e o ZéZé. O Fanana, o Jacinto e o Silvino. O Zé Jardineiro, a Maria da Boa Viagem e o Roncolho. Todos eles mais o Marciano e o Necas, podem preparar novas aventuras para mais um dia daqueles em cheio.
Acordei com esta vontade de voltar à minha rua. Agora que ela é de novo uma rua onde dá gosto estar.
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