terça-feira, junho 24, 2008

MANHÃ DE S. JOÃO:
- O MEU PORTOEm Junho de 1968 eu estava na tropa. Em 1968 eu era oficial de Operações de Segurança do Batalhão de Reconhecimento das Transmissões na Trafaria. Onde me encontrava conheci um amigo, o Chamusca, natural de Freamunde que era um apaixonado pelo Norte como conheci poucos. Fazia confusão a esse meu amigo que eu nunca tivesse ido ao Norte, nem conhecesse o Porto. Lá me convenceu a ir passar o S. João ao Porto.
Chegámos a 22 e nessa noite dormimos na messe de oficiais que se situava na Praça da Batalha. Em pleno coração das festas S. Joaninas. Acordei a 23 com os pregões e a festa a entrar-me pelas janelas do 1º andar. Nessa manhã escrevi um dos mais belos poemas que até hoje me saíram da pena. Tão actual nessa manhã de Junho de 1968 como hoje. Fiquei a ser um apaixonado pelo Porto em partícula e pelo Norte em geral. Amor esse que o tempo consolidou. Que uma passagem de um ano a trabalhar na Escola Augusto César Pires de Lima cimentou. Que o facto de o Carolino ter escolhido como lugar para viver veio a tornar a minha saudade fetiche. E da minha família.
Esse poema dessa manhã de S. João vão lá 40 anos que fala do “Meu-Porto-Portugal-Povo-Menino-Brincando” veio-me hoje à memória como um hino. Como a minha homenagem ao Porto. E ao S. João neste seu dia.

1 comentário:

MATS disse...

Boa tarde José

Ai Ai, não fora, estares na tropa, e nunca conhecerias o Porto Carago,
A tropinha ainda te deixou dormir na messe, se não, ficavas mesmo era no banquinho do jardim!...LOL!

Mário de Sousa