UMA AVENTURA A etapa que se vai iniciar na rota da minha amiga Isabel Alçada é das mais difíceis e dolorosas por que já passou. Vai ser a nova Ministra da Educação. Por aquilo que tenho ouvido a generalidade dos professores e dos agentes políticos, não está à espera que ela desempenhe a sua função com a mesma qualidade com que tem desempenhado a sua vida profissional até aqui. Estão à espera uns que ela lhes facilite a vida. Outros que ela condene e ponha de lado tudo aquilo em que acredita.
Faça ela o que fizer vai acabar condenada na fogueira pública. O Amor que sempre tem dado a jovens e adolescentes não lhe vai servir de nada. O que ela tem dado do fundo do seu coração à Pátria de todos nós que é a Língua Portuguesa, não lhe vai servir de escudo para a defender dos escroques da Política e das Escolas que pairam como abutres sobre todos os que têm valor e dão de si o melhor ao ensino.
Isabel Alçada já fez mais pela formação dos nossos jovens que uma grande parte dos professores que recebem ordenados para trabalhar no Ensino. Quanto àquilo que os políticos fizeram, estamos conversados. Mas nada disto a salvará de uma crucifixação se não suspender a avaliação dos professores.
Ainda hoje ouvi nas TVs o idiota do Presidente da Fenprof a dizer que a avaliação só deverá ser formativa. Como se ele não soubesse que isso não é avaliação nenhuma. É a obrigação de todos nós. A nossa actualização faz parte do nosso quotidiano. Para além disso os incompetentes devem ser afastados para não condenarem o futuro dos nossos filhos. Mas a vontade deste (a quem tenho dificuldade de designar como professor, pois nem ele se lembra há quantos anos que não trabalha numa escola com alunos), a vontade deste senhor dizia eu é a de chegar a Chefe Máximo da Intersindical, e para isso há que destruir ministros e ministérios.
À minha amiga Isabel Alçada desejo toda a coragem do mundo. Agora é que começa efectivamente a sua Aventura. Assim esta história acabe tão bem como todas as outras.
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