terça-feira, fevereiro 08, 2011

ENTROU NA MODA
Ser contra o governo e em particular contra o Sócrates. Raramente alguém conseguiu reunir um tal consenso de opiniões. Recordo o tempo em que o Cavaco era 1º Ministro. Muita gente em geral e a comunicação social em particular afiavam as unhas para o “esfarraparem”. Nesse tempo o “Independente” e o seu director Paulo Portas montaram uma cadeia de ataques ao Sr. António verdadeiramente vertiginosa. Só que o homem ía a votos e as maiorias absolutas sucediam-se fazendo calar os invejosos e os caluniadores.
Mas nada se compara com o que agora acontece com o Socras. Ele leva “porrada” de todos os lados. Os que o rodeiam “porrada” levam. Quase se torna crime afirmar-lhes alguma decisão bem tomada. A (In)Justiça portuguesa com os sindicatos dos Juízes à frente tudo fazem para torpedear a acção do homenzinho. A Igreja que perdeu os seus privilégios reza loas ao seu desaparecimento e nunca foi tão critica com a acção governativa. Aceitaram tudo no tempo do Estado Novo agora sentem-se beliscados ao menor sinal de perda de poder. E ele vai perdendo votos atrás de votos até à derrota definitiva.
Só me recordo de um tal unanimismo em torno de uma figura governativa. Aquele que unia todos os opositores ao tio António Salazar e aos seus descendentes.
Quase que tenho pena dele. Só não me consigo apiedar porque ele destruiu as esperanças de todos os que nele confiaram. Uma das grandes promessas que fez ao Povo Português quando foi eleito pela primeira vez com maioria absoluta, foi a de que iria criar milhares de postos de trabalho. Nem digo o que aconteceu.
A desculpa é a de que foi a crise internacional e tal e coisa que deu cabo desta merda toda. A isso respondo com a certeza de que os grandes estadistas são os que preparam os seus países para terem uma resposta ao que de pior possa acontecer. Com o Agente Técnico de Engenharia Civil José Sócrates tornámo-nos os mendigos da Europa. Devemos a toda a gente. Somos uma espécie de ciganos romenos. Sem ofensa para os ciganos claro. Com uma mão à frente e outra atrás, desconfiamos de amigos e dobramos a coluna perante que nos pode garantir apoio. Toda uma Companhia Limitada de lambe botas e de “chulecos” reúne-se cirandando pelos corredores do poder esperando pelas migalhas que escorrem dos pratos de manjares da corja dita “socialista”.
Espero ainda ter vida e saúde para ver cair esta cambada. E para observar onde vão acomodar as ossadas. Que lugares de reforma lhes serão ofertados pelos que os vão substituir.

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