quarta-feira, março 27, 2013

SENTIR


Como explicar este peso que me sufoca pela perda das minhas referências? Como dizer deste buraco fundo em que pareço ter mergulhado, desde que recebi esta notícia que me atropela os sentidos. A Morte levou outro dos meus mais queridos companheiros de uma vida. Um aluno, um colega, um amigo.

Recordo aquela turma da Escola Industrial e Comercial de Peniche. Passados anos tornámo-nos a reencontrar quase todos na Nazaré. Fomos e somos uma equipa que criou entre si uma mística que o tempo não apagou.

Olho para as fotos dos alunos daquela turma e recordo momentos em que fomos felizes e outros em que parecíamos guerreiros defendendo os seus pontos de vista.

Não sou capaz de escrever o teu nome aqui. Associar-te um momento destes é quase obsceno. Merecias estar entre nós. A tua partida sabe-me a dor e a absurdo.

Até já Amigo.



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