sexta-feira, julho 18, 2014


SUPERVISÃO

Ao que parece é a leitura das actividades das entidades bancárias, promovidas pelo Banco de Portugal, para verificar se essas actividades correspondem a padrões legais e de boa conducta financeira, evitando assim conduzir os cidadãos que trabalham com os Bancos a serem enganados (burlados) por estes, por estarem a investir em algo que está condenado à partida a ser um prejuízo para quem ali aplica as suas finanças.

Julgo que este é o princípio básico da supervisão. Que coincide com aquela que também fazemos no nosso orçamento familiar ou empresarial, evitando assim cairmos em prejuízos que colocam em causa a nossa honorabilidade ou a nossa capacidade de satisfazer os nossos compromissos. Isto é, o que se passa com um País, passa-se com um banco, com uma empresa seja qual for a sua dimensão ou com a nossa vida familiar.

Dou de barato que por razões conjunturais o anterior Governador do Banco de Portugal (Victor Constâncio) tenha cometido erros na supervisão de alguns Bancos portugueses o que os levou a constituírem-se verdadeiras ruinas financeiras. (Paga Zé Povinho!)

Mas com esses erros pensava eu que se deveria ter aprendido. Esse caso suscitou até o aparecimento de um autêntico D. Quixote português, bramindo em riste a sua espada contra o vil e perverso Constâncio. Refiro-me ao deputado do CDS sr. Nuno Melo.

Mas os erros repetiram-se. De novo surge uma hecatombe financeira promovida por um banco português que arrasta consigo empresas notáveis, pessoas até aqui consideradas de grande gabarito.

De repente, o que com Constâncio era deplorável passa a ser notável com o novo Governador.

O D. Quixote desapareceu. Ao que se sabe o que agora aconteceu já se vislumbrava há mais de um ano. Onde então o novel Governador? E onde o sr. melo a denunciar a replica do tsunami financeiro que o povo português continua a pagar. Salvam-se os malandros sem que nada lhes aconteça. Lixe-se o Zé português.   

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