SUPERVISÃO
Ao
que parece é a leitura das actividades das entidades bancárias, promovidas pelo
Banco de Portugal, para verificar se essas actividades correspondem a padrões
legais e de boa conducta financeira, evitando assim conduzir os cidadãos que
trabalham com os Bancos a serem enganados (burlados) por estes, por estarem a
investir em algo que está condenado à partida a ser um prejuízo para quem ali
aplica as suas finanças.
Julgo
que este é o princípio básico da supervisão. Que coincide com aquela que também
fazemos no nosso orçamento familiar ou empresarial, evitando assim cairmos em
prejuízos que colocam em causa a nossa honorabilidade ou a nossa capacidade de
satisfazer os nossos compromissos. Isto é, o que se passa com um País, passa-se
com um banco, com uma empresa seja qual for a sua dimensão ou com a nossa vida
familiar.
Dou
de barato que por razões conjunturais o anterior Governador do Banco de
Portugal (Victor Constâncio) tenha cometido erros na supervisão de alguns
Bancos portugueses o que os levou a constituírem-se verdadeiras ruinas
financeiras. (Paga Zé Povinho!)
Mas
com esses erros pensava eu que se deveria ter aprendido. Esse caso suscitou até
o aparecimento de um autêntico D. Quixote português, bramindo em riste a sua
espada contra o vil e perverso Constâncio. Refiro-me ao deputado do CDS sr.
Nuno Melo.
Mas
os erros repetiram-se. De novo surge uma hecatombe financeira promovida por um
banco português que arrasta consigo empresas notáveis, pessoas até aqui
consideradas de grande gabarito.
De
repente, o que com Constâncio era deplorável passa a ser notável com o novo
Governador.
O
D. Quixote desapareceu. Ao que se sabe o que agora aconteceu já se vislumbrava
há mais de um ano. Onde então o novel Governador? E onde o sr. melo a denunciar
a replica do tsunami financeiro que o povo português continua a pagar.
Salvam-se os malandros sem que nada lhes aconteça. Lixe-se o Zé português.
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