FELIZ 2018
Não fujo à normalidade, deixando aqui os meus votos sinceros de um Feliz Ano de 2018.
Desejo a todos os que me acompanham que as suas relações com as comunidades onde se inserem sejam de harmonia e de respeito.
Desejo que o ódio que serpenteia aí por tantos lados se esvaia e que seja a ternura que presida aos nossos valores e ideais.
Deixo uma palavra muito especial para 2 entes muito queridos que não poderei reencontrar. Refiro-me à Zinha minha amiga de muitas lutas, sem a qual não teria sido possível o que conseguimos de bom na escola da Lourinhã. E refiro-me ao Manuel Machado, o Manel da GelPinhos como era conhecido. Para os que não acreditam na política e nos políticos quero dizer-vos que este foi um homem que provou que se pode ser bom e trabalhar na causa pública merecendo o respeito de todos. Conheci-o e nunca mais deixei de ser seu amigo embora as voltas da vida nos tenham separado. Respeitei-o e respeito-o ainda hoje considerando-o um exemplo de um Homem de valores. Deixa um vazio difícil de preencher. Que a sua memória permaneça como um farol nas relações entre as pessoas.
"Conversar em Peniche" não é necessariamente conversar sobre Peniche. Também mas não só. Algumas vezes assumirá um papel de raiva. Ou de guerra. Será provocador qb. Comprometido. Não será isento nem de erros nem de verdades (os meus, e as minhas). O resto se verá...
sábado, dezembro 30, 2017
sexta-feira, dezembro 22, 2017
quarta-feira, dezembro 20, 2017
É TEMPO DE REVIVALISMOS
È tempo de
Natal e tempo de recordações nos assaltarem. Quando não somos nós a desenterrá-las
no mais fundo do baú das nossas memórias, são farrapos do passado que nos
assaltam sem estarmos preparados para isso.
Um destes dias
recebi uma mensagem através deste blog de uma pessoa que há cerca (ou há mais)
de 40 anos eu não sabia dela. Refiro-me ao Lino Sebastião que foi aqui funcionário
bancário do Banco Pinto de Magalhães. Ele acabou por sair de Peniche para uma
outra localidade, e só a mulher dele que também era professora aqui na Zona
Oeste fui encontrando esporadicamente.
Pois o Lino
contactou comigo porque mantém em poder dele algum do espólio da Húmus, cooperativa
livreira criada nos tempos do anterior regime, que por extinção decretada pela
PIDE/DGS veio a dar origem à livraria Arco Íris.
O Lino como
veio percebendo que eu gostava de ir transmitindo acontecimentos do passado que
determinaram muito do presente de Peniche hoje, sugeriu-me que nos encontrássemos
para analisar aquele espólio e percebermos se em parte terá utilidade para este
Incipiente “contador
de histórias”.
Esse
espólio refere-se aos aspectos mais específicos da contabilidade da Húmus e da
livraria que lhe sucedeu. Isso não significa que não possam vir a ser úteis
para conhecer melhor os anos 60 e 70 de Peniche e das suas gentes. Mas o que
este encontro a concretizar valerá mais é pelas memórias que nos irá suscitar.
As gentes que conhecemos e com quem colaborámos em actividades ditas mais ou
menos subversivas na altura.
O Lino
fazia da parte daquele grupo de actividades mais intensas onde estavam os
Carlos, o Mota e o Vital, o Adelino leitão, o Desejável, o Delgado, o
inevitável Zé Rosa e tantos, tantos outros que quiseram e souberam fazer de uma
vida solidária o seu objectivo.
Ao
contrário do que é hoje imaginável os telefones eram um bem de luxo. Não
existiam telemóveis, nem internet. O livro era o grande educador e os jornais a
melhor de todas as fontes de informação.
domingo, dezembro 17, 2017
OS CANAIS TELEVISIVOS DE MÚSICA
Os mil e um
canais de televisão por cabo que nos são oferecidos (salvo seja) permitem uma
escolha múltipla de assuntos e temas. Eu substitui à hora de jantar os
telejornais por canais de música. Estes últimos existem para todos os gostos.
Desde a pop à clássica. È claro que não resisto a fazer umas passagens rápidas
pelas notícias. Para rapidamente sair delas. A primeira meia hora dos telejornais
é insuportável, tal o massacre que nos impigem de notícias que acham que são do
nosso agrado. As audiências comandam os tempos nas televisões.
Um dia
destes estavam a perorar sobre o que acham que é “o último escândalo nacional”.
A história das “raríssimas” e das gambas e vestidos da sua presidente. Na SIC
fizeram em 5 minutos o julgamento e ditaram a sentença, atribuindo culpas a
associados e políticos que apoiaram a associação. Acabado o julgamento a Srª
D.ª Clara de Sousa que faz parte do grupo dos juízes das televisões que temos,
começa a disparar pedidos de auxilio para uma autodenominada “SIC Esperança”. A
minha cabeça estalou. Então as associações não estão imunes a atitudes
desonestas dos seus dirigentes e eu devo dar o meu dinheiro a quem a senhora
Clara disser. E se a Associação apoiada por ela for também objecto de
pensamentos menos puros de quem movimenta esses dinheiros? Nunca vi a SIC
divulgar o deve-haver das ofertas. E se também existirem por lá no gabinete da
direcção gambas fritas? Se existirem a D. Clara também será acusada por apoiar
essa causa, como a SIC insinua que deve ser o Ministro Vieira da Silva. Porque
razão a senhora Clara de Sousa não percebe que a seguir a acusar de fraude uma
associação de apoio a necessitados, da forma como o faz, está a
abrir a
porta a que pensemos que todas as outras sejam iguais. Porque é que o sr.
Balsemão é mais honesto que o senhor Vieira da Silva? Afinal não são os dois
políticos?
Haja Deus.
Voltemos
aos canais de música.
quarta-feira, dezembro 13, 2017
PORQUE NÃO SOU CRISTÃO
”A época das pessoas distintas, receio-o, está quase a terminar. Duas
coisas contribuem para isso. A primeira é a crença de que não há mal em se ser feliz contanto que ninguém sofra com
isso; a segunda é a aversão pela impostura, aversão essa que é tanto de índole
estética como moral..
..No fundo, o que há com as
pessoas requintadas é que elas odeiam a vida, tal como esta se manifesta nas
tendências para a cooperação,na ruidosa vivacidade das crianças e, sobretudo,
no que se refere ao sexo, pensando que tudo isso é produto de uma obsessão.
Numa palavra, pessoas distintas são aquelas que têm as mentes mais
repugnantes.”
Sir Bertrand Russel
O livro que
empresta o título à minha conversa de hoje, tal como “O Drama de Jean Barrois”
terão contribuído de forma decisiva para o esfumar da minha fé em Deus e nas
religiões como testemunho de crença em algo para além da vida.
Claro que
tenho um grande e enorme respeito por aqueles que têm fé. Quer acreditem num
deus ou em muitos. As religiões tornaram-se em determinados momentos a única
forma de aliciar a humanidade para o bem comum.
Acima de
tudo acredito na capacidade do Homem de se regenerar. Seja ele cristão ou
muçulmano. Seja ele budista ou ateu. O homem enquanto factor determinante da
bondade é que me move.
Por isso
não posso deixar de ter vómitos quando vejo pessoas ministrarem aquilo que
dizem ser sacramentos e depois se comportarem como se fossem demónios. Os
padrecas que abençoam os que vão ser fuzilados. Ou que abençoam as tropas antes
de irem para a guerra. O que separa estes filhos da mãe dos ministros do Daesh
que oferecem 7 rapariguinhas virgens no paraíso a quem morrer em nome da sua
fé?
Vem tudo
isto a propósito do ódio destilado por certos (falsos) cristãos quando as
coisas não lhes correm de feição. Seja na vida empresarial, seja nas
actividades sociais, seja nas causas políticas. Destilam ódio. Manifestam-se
com raiva. Expelem fel por todos os seus poros. Esquecem-se do amor à
comunidade que deveria presidir aos seus actos. Formam-se nebulosas nas suas
retinas que não lhes permitem ver que à sua frente está um outro ser humano. È o
momento em que amar a Deus sobre todas as coisas e aos outros como a si mesmo
passa a fazer parte olvidada das suas idiossincrasias para se fixarem em si
mesmos. È o momento em que deixam de ser cristãos para passarem ao requinte que
nunca as abandonou de facto, por mais orações que os seus lábios pronunciem.
Vemos então a sua busca desenfreada pelo poder e pela grandeza que acham que
lhes é hereditária e própria de si pelo nascimento. E se sentem apoio à sua
volta, com um séquito a que julgam ter direito tornam-se então soldados romanos
para EM VEZ DE CELEBRAREM O ADVENTO SE VANGLORIAREM PELA PÁSCOA.
Não sou
cristão porque não sou capaz de mentir de mim para mim. Acredito acima de tudo
no Homem. Não acredito em falsos profetas. Não acredito em falsos diáconos, nem
em padres que fazem pactos com o demo. Acredito na bondade e no amor. Acredito
na alegria. Odeio a hipocrisia.
terça-feira, dezembro 12, 2017
sábado, dezembro 09, 2017
SE CAMÕES FOSSE VIVO HOJE, ESCREVERIA ASSIM:
I
As sarnas de barões
todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas
habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega
todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura
onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
(Luiz Vais Sem Tostões)
quarta-feira, dezembro 06, 2017
AI
CAMARADAS, ASSIM NÃO VAMOS LÁ
Uma das
coisas admiráveis em Engeles, Marx e mesmo em Lenine, foi a capacidade que
manifestaram em analisar a realidade, perceber a sua evolução e conseguir
descriptar em antecipação o futuro. Podemos não concordar com os resultados
dessa análise. Abominar as suas interpretações. Odiar as suas teses e
conclusões. Considerar mesmo determinantes para fomentar o ódio os meios que
consideraram a serem utilizados para derrubar a escravidão do homem pelo homem.
Capital e trabalho tornaram-se antagonistas totais e em nome dessa
incompatibilidade criaram-se outras formas de escravidão, tão odientas como as
que pretenderam substituir.
Mas não
podemos negar que interpretaram o presente de forma sagaz.
Que dizer
quando o capital se torna o meio de criar emprego e gerador de mais-valias para
os trabalhadores? Que dizer quando são estes que recusam liminarmente as teses
da sua defesa e criam um espirito de corpo com a entidade empregadora onde não
cabe o ódio entre uns e outros?
Que dizer
quando o lucro é convertido em benefícios para quem trabalha e para todos
aqueles que precisam de apoio?
Votar
contra um voto de pesar pela morte de um dos homens que mais ajudou a
desenvolver Portugal pode ser coerente para quem fomenta o ódio pode ser
próprio de quem vive no passado, mas é limitativo para quem tem o dever de
interpretar o futuro.
Porque não
fazer uma proposta na Assembleia da República para encerrar a Fundação Champalimaud
que ao que sei também cuida dos PCPs portugueses. Afinal foi construída e
executa a sua função com lucros obtidos graças à força do trabalho. Porque não
propor a extinção da Fundação Francisco Manuel dos Santos?
A ocupação
das terras dos latifundiários no Alentejo e quejandos que riqueza veio a gerar
para a melhoria material e social dos trabalhadores e das gentes Alentejanas?
Ou do país em geral.
Camaradas
do PCP ganhem juízo. Vocês podem ser úteis se o ódio não for o vosso alimento.
Meninos do Bloco de Esquerda não copiem os vossos irmãos mais velhos. Uns e
outros tornem-se parte da solução e não fonte do problema. Os empresários podem
não prestar e alguns não prestam mesmo. Mas não os copiem e não se tornem
iguais a eles.
segunda-feira, dezembro 04, 2017
UM MAR DE
NATAL
No dia 1 de
Dezembro fez-se Luz em Peniche. O Natal ressurgiu em todo o seu esplendor.
Coisas simples multiplicadas deram ao centro histórico de Peniche um ar de dias
grandes que a generalidade da população presente agradeceu com sorrisos e
alegria.
O Jardim
público tornou-se de novo um lugar de crianças e velhos que apesar do frio não
deixaram de sublinhar com corridas e risos infantis e um brilho nos olhos dos
mais velhos. O parque infantil e o corredor que lha dá acesso eram a vitória dos
nossos sorrisos contra a amargura que a pouco e pouco nos últimos anos se foi
instalando na nossa terra.
Vi
protecções de madeira à moda dos tempos antigos e bonecos de trapos de cores
vibrantes tornando aquele lugar num mar de Festa. Vi barraquinhas de madeira
com diversos atendimentos tornando mais comum o nosso dia-a-dia. Vi uma pista
de gelo em miniatura para a brincadeira das nossas crianças com a dimensão
adequada às possibilidades de uma Peniche simples e empobrecida. Vi uma grande
árvore de Natal de luzes e uma miríade de pequenas árvores emprestando o efeito
de uma multiplicação de cor pelos nossos olhos. Vi uma grande árvore do jardim
com correntes de luzinhas tornando mais doce o olhar de todos nós. Vi o Coral
Stella Maris emprestando voz àquele momento de alegria e sonho. Ouvi as vozes
que cresceram e se multiplicaram concedendo-nos a Paz e a merecida alegria que
nos vinha faltando nesta época de Natal.
Não vi
televisões e discursos. Não vi nem bolos nem árvores, nem outros exemplos de
exageros materiais tentando entrar no Guiness. Vi aquilo que nos é possível.
Entregue com carinho e cordialmente à população como devem ser as coisas de
Natal para quem pretende a Paz e Concórdia. Não vi vaidades vãs. Vi coisas à
nossa medida. Não vi mais do que aquilo que somos. Gente simples e cordata
estendendo os braços de Amor por todos aqueles que navegam neste imenso Mar de
Natal.
sábado, dezembro 02, 2017
HISTÓRIAS DOS "APARA-LÁPIS"
Bons condutores
Um Nazareno estava a conduzir o seu automóvel novinho em folha, quando viu uma placa que dizia:
“Curva perigosa à esquerda”
Não teve dúvidas. Virou à direita!
Dizia-me um amigo meu:
- Só há uma maneira de manter um nazareno quieto e calado por mais de uma hora. É escrever “VIRE POR FAVOR” nos 2 lados de uma folha em branco e entregar-lha.
Receita nazarena para matar uma pulga
Coloca em cima da mesa, por esta ordem, um pouco de sal, uma garrafa de gin, um palito e uma pedra.
A pulga vai vêr o sal, vai pensar que é açúcar e vai comer. Depois fica com sede. Vê a garrafa de gin, pensa que é água e bebe. Fica bêbada, tropeça no palito, bate com a cabeça na pedra e morre de traumatismo craniano.
Andar na lancha do pai
A mãe, ao ver a filha de 10 anos voltar da pescaria com o pai, com o rosto todo inchado, fica indignada:
- Minha filha, o que houve?
- Foi uma vespa, mamã...
- Ela picou-te?
- Não teve tempo... o papá matou-a com o remo!
Acampar em segurança
Dois nazarenos foram acampar um dia para o pinhal. Ao escolherem um lugar para ficarem, um deles disse:
"- Ah Tóino, ficamos aqui no meio do pinhal..."
O outro discordou:
"- Nã senhor. Isso é o que fazem os palecos. Vamos é ficar no meio da estrada."
Palavra puxa palavra acabaram por ficar no meio da estrada. Durante a noite, vinha um carro na direcção do acampamento, e, ao vê-los, desviou-se e bateu numa árvore do pinhal. Um deles saiu da tenda, olhou para o outro e disse:
"- Ah Quim tas a ver? Se ficássemos no pinhal o que nos acontecia?"
Bons condutores
Um Nazareno estava a conduzir o seu automóvel novinho em folha, quando viu uma placa que dizia:
“Curva perigosa à esquerda”
Não teve dúvidas. Virou à direita!
Dizia-me um amigo meu:
- Só há uma maneira de manter um nazareno quieto e calado por mais de uma hora. É escrever “VIRE POR FAVOR” nos 2 lados de uma folha em branco e entregar-lha.
Receita nazarena para matar uma pulga
Coloca em cima da mesa, por esta ordem, um pouco de sal, uma garrafa de gin, um palito e uma pedra.
A pulga vai vêr o sal, vai pensar que é açúcar e vai comer. Depois fica com sede. Vê a garrafa de gin, pensa que é água e bebe. Fica bêbada, tropeça no palito, bate com a cabeça na pedra e morre de traumatismo craniano.
Andar na lancha do pai
A mãe, ao ver a filha de 10 anos voltar da pescaria com o pai, com o rosto todo inchado, fica indignada:
- Minha filha, o que houve?
- Foi uma vespa, mamã...
- Ela picou-te?
- Não teve tempo... o papá matou-a com o remo!
Acampar em segurança
Dois nazarenos foram acampar um dia para o pinhal. Ao escolherem um lugar para ficarem, um deles disse:
"- Ah Tóino, ficamos aqui no meio do pinhal..."
O outro discordou:
"- Nã senhor. Isso é o que fazem os palecos. Vamos é ficar no meio da estrada."
Palavra puxa palavra acabaram por ficar no meio da estrada. Durante a noite, vinha um carro na direcção do acampamento, e, ao vê-los, desviou-se e bateu numa árvore do pinhal. Um deles saiu da tenda, olhou para o outro e disse:
"- Ah Quim tas a ver? Se ficássemos no pinhal o que nos acontecia?"
sexta-feira, dezembro 01, 2017
quarta-feira, novembro 29, 2017
PEDRO ROLO
DUARTE
Já não sei
quando e onde foi a a primeira vez que o li. Sei que fiquei interessado em ler
mais coisas dele. E fui lendo. No “Independente”. No “DNA”. Na “K”. Ultimamente
na “Visão”. E em sites por aí fora. O Jornalista Pedro Rolo Duarte tornou-se uma
referência para mim. Tal como o Ferreira Fernandes. Ou o Sena Santos. Mário
Mesquita. E aquele que conheci melhor na Guiné-Bissau, o Adelino Gomes por quem
sinto uma relação mais próxima. E mais uns quantos que me perdoarão não me
recordar deles agora. O PRD faz parte desse grupo excepcional de pessoas que
trabalha na comunicação social e nos transporta para um país onde merece a pena
pensar, ser critico, gostar de, e acima de tudo ser pessoa. É isto. Eu lia o
que ele escrevia e sentia-me gente. Claro que à medida que fui sabendo mais
dele mais se tornou meu próximo. Ser Benfiquista é outra das suas virtudes.
O Pedro
Rolo Duarte faz parte dos meus recortes, que tornaram o meu escritório no meu
centro de informação. A “K” um dos meus números “1”. A sua perenidade está
garantida no que escreveu e produziu. Sendo que o António Maria foi a sua
melhor produção e que lhe vai dar a continuidade que merece.
Não me
despeço dele. Continua aqui comigo nos meus recortes e nas minhas referências.
Mas fico-lhe credor. Obrigado por isso e por tudo.
segunda-feira, novembro 27, 2017
AEROGRAMA
ESCREVE-ME QUE É GRÁTIS
Em 1961 Na
Guiné-Bissau, Angola e Moçambique eclodiam grupos independentistas de luta
armada no propósito de declarar a independência daqueles territórios sobre
domínio e administração de portuguesa.
Surgem em
Portugal animados por grupos de carácter religioso e fascista movimentos de
apoio na retaguarda aos combatentes portugueses que são enviados “rapidamente e
em força” para combater os ditos “terroristas” (guerrilheiros) que pretendiam
“destruir” a unidade do território português.
Entre esses
movimentos ganha particular relevância o MOVIMENTO NACIONAL FEMININO, fundado
e dinamizado pelas esposas dos altos dignatários do regime do Estado Novo que
pretendia ser a guarda pretoriana dos ideais salazaristas.
Recorde-se
que em 1961 não existia Internet, nem telemóveis. Nem no melhor Júlio Verne era
imaginável essa fórmula mágica de contacto. Uma grande maioria de portugueses
andava descalça, nunca tinha visto o mar e um telefone era coisa de ricos. Mais
de 50% dos portugueses nem sequer tinham a 4ª classe. As casas não tinham
frigoríficos, nem fogões, e ainda não se sabia por cá o que eram micro-ondas.
Existiam alguns rádios que só funcionavam em casas com electricidade sendo que
a maioria delas era iluminada por candeeiros a gás ou a petróleo. As televisões
era um bem raro que só eram possíveis ver nas casas paroquiais onde se pagava
2$50 (1,5 cêntimos) para se poder ver, ou então entregava-se a senha que tinha
sido distribuída à saída da missa de domingo.
Pois bem as
senhoras de casacos de peles, lançaram uma iniciativa de apoio aos soldados que
combatiam no “ULTRAMAR” particularmente interessante. Com o apoio “TAP”,
foi lançado um sistema de correspondência gratuito para alivio dos traumas de
guerra dos nossos soldados, que se designava por “AEROGRAMAS”. Em papel
muito leve e só com uma folha servia para enviar e receber notícias. Desempenhavam
então a função que hoje representam as mensagens dos telemóveis e do Facebook.
Vou buscar este paralelo para poder ser melhor compreendido o papel dos
aerogramas para milhares de soldados e suas famílias.
Quem tiver
mais de 45 anos terá uma enorme dificuldade em compreender este sistema de
comunicação criado como desiderato para aliviar as penas e as dores de quantos
tiveram de ser submetidos a uma guerra que teve tanto de injusta como de
inútil. Aqui fica este meu testemunho desse tempo.
quinta-feira, novembro 23, 2017
ESTÁ NA MODA
ASSÉDIO…
Um bicho do caruncho foi acusado de assédio sexual
pela “VIP 7 dias”.
Andava a comer a secretária
RESOLVA UM PROBLEMA
SIMPLES DE ELECTRICIDADE
Para quem estudou um pouco de Física é canja:
AS 2 LEIS DE KIRCHOFF E A SUA APLICAÇÃO NA PRÁTICA
- 1ª Lei (lei dos nós)
Num dado nó, a soma das correntes que entram é igual à soma
das correntes que saem. Isto é, os nós não acumulam energia.
- 2ª Lei (lei das malhas)
A soma algébrica das tensões num circuito fechado, é nula
EXERCÍCIO
Baseando-se nas leis de kirchoff, equacione o circuito a
seguir apresentado:
sábado, novembro 18, 2017
TESTES
Certo
dia, o abade resolveu aplicar um teste em seus 3 melhores seminaristas. Amarrou
um sininho no coiso de cada um deles, pegou uma revista Playboy e foi chamando
um a um em sua cela.
Assim que mostrou a capa para o primeiro, ouviu-se um tlim-tlim-tlim.
- Meu filho, acho que você precisa meditar mais sobre sua vocação. Vá tomar um banho frio!
Chamou o segundo, mostrou-lhe a capa da revista, nada. Começou a folheá-la e tlim-tlim-tlim.
- Meu filho, acho que você ainda não está pronto para o chamado do Senhor. Vá tormar um banho frio!
Chamou o terceiro, mostrou-lhe a capa, nada. Começou a folhear a revista, nada! Mostrou-lhe o poster central, nada!
- Muito bem, meu filho! Meus parabéns! Vejo que você tem uma vocação muito nobre. Vai tomar um banho com os seus amigos.
Tlim-tlim-tlim!
Assim que mostrou a capa para o primeiro, ouviu-se um tlim-tlim-tlim.
- Meu filho, acho que você precisa meditar mais sobre sua vocação. Vá tomar um banho frio!
Chamou o segundo, mostrou-lhe a capa da revista, nada. Começou a folheá-la e tlim-tlim-tlim.
- Meu filho, acho que você ainda não está pronto para o chamado do Senhor. Vá tormar um banho frio!
Chamou o terceiro, mostrou-lhe a capa, nada. Começou a folhear a revista, nada! Mostrou-lhe o poster central, nada!
- Muito bem, meu filho! Meus parabéns! Vejo que você tem uma vocação muito nobre. Vai tomar um banho com os seus amigos.
Tlim-tlim-tlim!
QUESTÕES DE ADN
Havia
um casal de meia idade que tinha duas filhas adolescentes lindíssimas.
Um dia decidiram tentar ter o filho rapaz, que tanto desejavam. E assim foi, depois de meses de tentativa, a mulher ficou grávida e, como seria de esperar, após 9 meses nasce um saudável bebé.
Sabendo que era um rapaz, o pai dirige-se à enfermeira para ver o seu filho.
Qual não é o seu espanto quando vê a criança mais feia que alguma vez tinha visto. Rapidamente aproxima-se da mulher e diz:
- Este filho não pode ser meu...basta olhar para as duas lindas filhas que já temos. Tu andaste a enganar-me com outro??
A mulher sorri e responde:
- Desta vez não!!!
Um dia decidiram tentar ter o filho rapaz, que tanto desejavam. E assim foi, depois de meses de tentativa, a mulher ficou grávida e, como seria de esperar, após 9 meses nasce um saudável bebé.
Sabendo que era um rapaz, o pai dirige-se à enfermeira para ver o seu filho.
Qual não é o seu espanto quando vê a criança mais feia que alguma vez tinha visto. Rapidamente aproxima-se da mulher e diz:
- Este filho não pode ser meu...basta olhar para as duas lindas filhas que já temos. Tu andaste a enganar-me com outro??
A mulher sorri e responde:
- Desta vez não!!!
LEIA SEMPRE TODAS AS ALÍNEAS DO
CONTRATO
O
Manel inscreve-se numa colónia balnear para nudistas do mais exclusivo que
existe.
No seu primeiro dia, despe-se e resolve ir dar uma volta pelo complexo.
A certa altura cruza-se com uma morena, extremamente bem feita, e mal a vê PUFFF, uma erecção. Ela aproxima-se dele e pergunta:
- "O senhor chamou-me??"
- "Quem eu? Não! Mas porque é que diz isso?"
- "Bom, o senhor deve ser novo aqui. Existe uma regra que diz que sempre que uma mulher provoque "essa" reacção num homem, é sinal que ele a está a chamar, e pode fazer dela o que quiser." Sendo assim, lá vão os dois para um recanto um pouco menos exposto e o Manel faz o que tinha a fazer.
Continuando no seu passeio resolve passar pela sauna, mas no preciso momento em que está a entrar solta um sonoro peido.
Saido do "nevoeiro", aparece um homem, grande, peludo, forte que lhe diz:
- "O senhor chamou-me?"
- "Quem eu? Não! Mas porque é que diz isso?"
- "Bom, o senhor deve ser novo aqui. Existe uma regra que diz que sempre que alguem fizer o que o senhor acabou de fazer é sinal que me está a chamar e EU posso fazer o que quiser."
O gigante pega no pobre Manel, vira-o e... pronto... o desgraçado do Manel ganha um andar novo.
O Manel dirige-se a correr para a recepção entrega as chaves do cacifo o cartão e diz para a Recepcionista nua:
- "Tome lá minha senhora, vou-me embora, pode ficar com os 100 contos de jóia!"
- "Então mas o senhor nem cá ficou 3 horas. Não chegou sequer a conhecer metade do complexo."
- "Escute menina, eu tenho 62 anos, tenho uma erecção uma vez por semana, mas peido-me 15 vezes por dia, portanto, ADEUS!!"
No seu primeiro dia, despe-se e resolve ir dar uma volta pelo complexo.
A certa altura cruza-se com uma morena, extremamente bem feita, e mal a vê PUFFF, uma erecção. Ela aproxima-se dele e pergunta:
- "O senhor chamou-me??"
- "Quem eu? Não! Mas porque é que diz isso?"
- "Bom, o senhor deve ser novo aqui. Existe uma regra que diz que sempre que uma mulher provoque "essa" reacção num homem, é sinal que ele a está a chamar, e pode fazer dela o que quiser." Sendo assim, lá vão os dois para um recanto um pouco menos exposto e o Manel faz o que tinha a fazer.
Continuando no seu passeio resolve passar pela sauna, mas no preciso momento em que está a entrar solta um sonoro peido.
Saido do "nevoeiro", aparece um homem, grande, peludo, forte que lhe diz:
- "O senhor chamou-me?"
- "Quem eu? Não! Mas porque é que diz isso?"
- "Bom, o senhor deve ser novo aqui. Existe uma regra que diz que sempre que alguem fizer o que o senhor acabou de fazer é sinal que me está a chamar e EU posso fazer o que quiser."
O gigante pega no pobre Manel, vira-o e... pronto... o desgraçado do Manel ganha um andar novo.
O Manel dirige-se a correr para a recepção entrega as chaves do cacifo o cartão e diz para a Recepcionista nua:
- "Tome lá minha senhora, vou-me embora, pode ficar com os 100 contos de jóia!"
- "Então mas o senhor nem cá ficou 3 horas. Não chegou sequer a conhecer metade do complexo."
- "Escute menina, eu tenho 62 anos, tenho uma erecção uma vez por semana, mas peido-me 15 vezes por dia, portanto, ADEUS!!"
O PAPA-TUDO
O rapaz vai se confessar:
- "Padre, ontem fiquei sozinho em casa com a minha namorada. E o senhor sabe como é... papo vai, papo vem, acabei papando ela!"
- "Meu filho! Não deveria ter feito sexo antes do casamento... Reze dez Ave-Marias e um Pai-Nosso."
No dia seguinte, o mesmo rapaz volta a se confessar:
- "Padre, ontem fiquei sozinho em casa com a empregada. E o senhor sabe como é... papo vai, papo vem, acabei papando ela!"
- "Mas meu filho! Com a empregada? Reze vinte Ave-Marias e cinco Pais-nossos."
Na semana seguinte, tá lá o sujeito novamente:
- "Sabe o que é, seu padre? É que só ficou eu e minha prima lá em casa... papo vai, papo vem, acabei papando ela também!"
No outro dia, ao vê-lo, o padre não acredita:
- "Meu Deus! Quem foi desta vez?!"
- "Não é nada não, seu padre! É que eu estava sozinho lé em casa e resolvi vim bater um papo com o senhor!"
O rapaz vai se confessar:
- "Padre, ontem fiquei sozinho em casa com a minha namorada. E o senhor sabe como é... papo vai, papo vem, acabei papando ela!"
- "Meu filho! Não deveria ter feito sexo antes do casamento... Reze dez Ave-Marias e um Pai-Nosso."
No dia seguinte, o mesmo rapaz volta a se confessar:
- "Padre, ontem fiquei sozinho em casa com a empregada. E o senhor sabe como é... papo vai, papo vem, acabei papando ela!"
- "Mas meu filho! Com a empregada? Reze vinte Ave-Marias e cinco Pais-nossos."
Na semana seguinte, tá lá o sujeito novamente:
- "Sabe o que é, seu padre? É que só ficou eu e minha prima lá em casa... papo vai, papo vem, acabei papando ela também!"
No outro dia, ao vê-lo, o padre não acredita:
- "Meu Deus! Quem foi desta vez?!"
- "Não é nada não, seu padre! É que eu estava sozinho lé em casa e resolvi vim bater um papo com o senhor!"
quarta-feira, novembro 15, 2017
PAI NATAL
OU O ESPÍRITO DO DITO CUJO
Desde que há mais de 30 anos que me casei com a Anita que
chega a esta altura do ano e é uma festa. Ela aprendeu com a família dela a
viver este período de tempo em êxtase, e estendeu-o a mim, aos meus pais e à
família do meu irmão. E eu que tenho uma alta curtição em ver a casa em festa e
cheia de luzes, sinto que é muito curto o momento que se vive. Assim tenho
vindo cada vez mais cedo a montar os adereços para que festa dure cada vez mais
tempo. Então tudo para eu com a minha provecta idade conseguir instalar todo o
cenário possível. Claro que existe uma parte que é da responsabilidade da nossa
decoradora particular. A minha cunhada.
Assim tudo fica adiado menos este trabalho. Bom, se fosse
trabalho eu não o faria. É pura diversão.
Entretanto dou a conhecer-vos 2 episódios assinaláveis para
se irem entretendo enquanto monto a árvore de Natal.
ÚLTIMA HORA
Em nota chegada à redacção do nosso blog, enviada por fonte
fidedigna (mas não identificável) afirma-se que este ano "não vai haver
Presépio".
A notícia é justificada por várias razões, que aqui se transcrevem:
"- a vaca está louca e não se segura nas patas;
- os Reis Magos não podem vir porque os camelos estão no Governo;
- o burro está a presidir o…Sporting;
- Nossa Senhora e São José foram meter os papéis para o Rendimento Social de Inserção;
- a ASAE fechou o estábulo por falta de condições e
- o Tribunal de Menores ordenou a entrega do menino Jesus ao pai biológico!
A notícia é justificada por várias razões, que aqui se transcrevem:
"- a vaca está louca e não se segura nas patas;
- os Reis Magos não podem vir porque os camelos estão no Governo;
- o burro está a presidir o…Sporting;
- Nossa Senhora e São José foram meter os papéis para o Rendimento Social de Inserção;
- a ASAE fechou o estábulo por falta de condições e
- o Tribunal de Menores ordenou a entrega do menino Jesus ao pai biológico!
PARA QUE NÃO ACONTEÇA ESTE ANO O QUE ACONTECEU EM 2016. SUGESTÃO
DE RECLAMAÇÃO.
“Querido” Pai Natal:
Acharás estranho que te escreva hoje, dia 26 de Dezembro, mas quero
esclarecer certas coisas que me ocorreram desde que te mandei uma
carta, cheio de ilusões, na qual te pedia que me trouxesses uma
bicicleta, um comboio eléctrico, um Nintendo 64 e um par de patins.
Quero dizer-te que me matei a estudar todo o ano, tanto que, não só
fui um dos primeiros da minha turma, mas também que tirei20 a todas as disciplinas, não
te estou a enganar. Ninguém se portou melhor que eu, nem com os pais, nem com
os irmãos, nem com os amigos, nem com os vizinhos. Fiz recados SEM COBRAR,
ajudei velhinhos a atravessar a rua e não houve nada que não fizesse pelos meus
semelhante e, mesmo assim,
C'A GANDA LATA, O PAI NATAL!!!
E que... olha que deixar debaixo da árvore de Natal uma porcaria dum
pião, uma m… duma corneta e um maldito par de meias, QUE GANDA PORRA!!!
Quem pensas que és, ó barrigudo?
Ou seja, porto-me como um imbecil a merda do ano inteiro para que
venhas com uma merda deste calibre; e não sendo isto suficiente, ao
estúpido da merda do filho da vizinha, esse idiota sem educação,
malcriado e desobediente que grita com a mãe, A esse cavalão,
trouxeste-lhe tudo o que te pediu. Por isso agora quero que venha um
terramoto ou qualquer coisa assim, para irmos todos à merda, já que
com um Pai Natal tão incompetente e falso como tu, é melhor que a
terra nos engula. Mas não deixes de regressar no ano que vem, que vou
rebentar a pedrada as VACAS das tuas renas. Começando por essa merda do Rudolph, que tem nome de gay. Vou-tos espantar para que te lixes, e andes a pé, como eu, GANDA CABEÇUDO!, já que a bicicleta que te pedi era para ir para a escola, que fica longe como a merda da minha casa.
Ah!!! E não me quero despedir sem te mandar para a … oxalá que quando tiveres subido muito alto se vire o trenó e leves
um grande tombo, por seres tão filho da mãe. Por isso, aviso-te que
no próximo ano vais ficar a saber o que é um miudo maldito, sacana e
um bocadinho f.
Atentamente,
Nano.
P.S. O pião, a corneta e o par de meias, podes vir buscá-los quando quiseres e mete-los onde levam as galinhas!!!!!
Acharás estranho que te escreva hoje, dia 26 de Dezembro, mas quero
esclarecer certas coisas que me ocorreram desde que te mandei uma
carta, cheio de ilusões, na qual te pedia que me trouxesses uma
bicicleta, um comboio eléctrico, um Nintendo 64 e um par de patins.
Quero dizer-te que me matei a estudar todo o ano, tanto que, não só
fui um dos primeiros da minha turma, mas também que tirei
C'A GANDA LATA, O PAI NATAL!!!
E que... olha que deixar debaixo da árvore de Natal uma porcaria dum
pião, uma m… duma corneta e um maldito par de meias, QUE GANDA PORRA!!!
Quem pensas que és, ó barrigudo?
Ou seja, porto-me como um imbecil a merda do ano inteiro para que
venhas com uma merda deste calibre; e não sendo isto suficiente, ao
estúpido da merda do filho da vizinha, esse idiota sem educação,
malcriado e desobediente que grita com a mãe, A esse cavalão,
trouxeste-lhe tudo o que te pediu. Por isso agora quero que venha um
terramoto ou qualquer coisa assim, para irmos todos à merda, já que
com um Pai Natal tão incompetente e falso como tu, é melhor que a
terra nos engula. Mas não deixes de regressar no ano que vem, que vou
rebentar a pedrada as VACAS das tuas renas. Começando por essa merda do Rudolph, que tem nome de gay. Vou-tos espantar para que te lixes, e andes a pé, como eu, GANDA CABEÇUDO!, já que a bicicleta que te pedi era para ir para a escola, que fica longe como a merda da minha casa.
Ah!!! E não me quero despedir sem te mandar para a … oxalá que quando tiveres subido muito alto se vire o trenó e leves
um grande tombo, por seres tão filho da mãe. Por isso, aviso-te que
no próximo ano vais ficar a saber o que é um miudo maldito, sacana e
um bocadinho f.
Atentamente,
Nano.
P.S. O pião, a corneta e o par de meias, podes vir buscá-los quando quiseres e mete-los onde levam as galinhas!!!!!
terça-feira, novembro 14, 2017
QUATRO PEQUENAS
HISTÓRIAS QUE ACHO QUE VÃO GOSTAR DE LER …
…e que nos tempos
que correm fazem bem ao nosso ego.
Um menino de 4 anos
tinha um vizinho idoso cuja esposa havia falecido recentemente.
Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele e sentou-se simplesmente no seu colo.
Quando a mãe lhe perguntou o que tinha dito ao velhinho, ele respondeu:
- Nada. Só o ajudei a chorar.
--------------------------------------------------------
Os alunos da professora do primeiro ano estavam a examinar uma foto de família.
Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferentes dos outros. Alguém sugeriu que essa criança tivesse sido adoptada.
Logo uma menina disse:
- Sei tudo sobre adopção, porque eu fui adoptada.
Logo outro aluno lhe perguntou:
- O que significa "ser adoptado"?
- Significa - disse a menina - que tu cresceste no coração da tua mãe, e não na barriga!
--------------------------------------------------------
Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso num menino que conheci.
Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele e sentou-se simplesmente no seu colo.
Quando a mãe lhe perguntou o que tinha dito ao velhinho, ele respondeu:
- Nada. Só o ajudei a chorar.
--------------------------------------------------------
Os alunos da professora do primeiro ano estavam a examinar uma foto de família.
Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferentes dos outros. Alguém sugeriu que essa criança tivesse sido adoptada.
Logo uma menina disse:
- Sei tudo sobre adopção, porque eu fui adoptada.
Logo outro aluno lhe perguntou:
- O que significa "ser adoptado"?
- Significa - disse a menina - que tu cresceste no coração da tua mãe, e não na barriga!
--------------------------------------------------------
Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso num menino que conheci.
Ele queria muito ter um
papel na peça da escola. A mãe disse que tinha procurado preparar o seu
coração, pois ela temia que ele não fosse escolhido.
No dia em que os papéis foram distribuídos, eu fui com ela buscá-lo à escola. O menino correu para a mãe, com os olhos brilhantes de orgulho e emoção:
- Adivinha, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!
--------------------------------------------------------
Conta uma testemunha ocular de uma grande cidade:
Num frio dia de Dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a montra e tremendo de frio.
Uma senhora aproximou-se do rapaz e disse:
- Você está com pensamento tão profundo, a olhar essa montra!
- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto...
A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao empregado para dar meia dúzia de pares de meias ao menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O empregado atendeu-a rapidamente e ela levou o menino para a parte detrás da loja e, ajoelhando-se lavou os seus pés pequenos e secou-os com a toalha.
Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Ela calçou-as nos pés do garoto e também comprou-lhe um par de sapatos.
Depois entregou-lhe os outros pares de meias e carinhosamente disse-lhe:
- Estás mais confortável agora.
Como ela se virou para ir embora, o menino segurou-lhe na mão, olhou o seu rosto com lágrimas nos olhos e perguntou:
- Você é a mulher de Jesus?
No dia em que os papéis foram distribuídos, eu fui com ela buscá-lo à escola. O menino correu para a mãe, com os olhos brilhantes de orgulho e emoção:
- Adivinha, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!
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Conta uma testemunha ocular de uma grande cidade:
Num frio dia de Dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a montra e tremendo de frio.
Uma senhora aproximou-se do rapaz e disse:
- Você está com pensamento tão profundo, a olhar essa montra!
- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto...
A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao empregado para dar meia dúzia de pares de meias ao menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O empregado atendeu-a rapidamente e ela levou o menino para a parte detrás da loja e, ajoelhando-se lavou os seus pés pequenos e secou-os com a toalha.
Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Ela calçou-as nos pés do garoto e também comprou-lhe um par de sapatos.
Depois entregou-lhe os outros pares de meias e carinhosamente disse-lhe:
- Estás mais confortável agora.
Como ela se virou para ir embora, o menino segurou-lhe na mão, olhou o seu rosto com lágrimas nos olhos e perguntou:
- Você é a mulher de Jesus?
domingo, novembro 12, 2017
DIA DE ANOS
DO BLOG – 11
DIA DE
REFLEXÃO
Penso muito
neste assunto. Nos anos que vão correndo e na minha teimosia em manter este
blog ao longo de tantos anos. Valerá a pena? Ainda existem leitores (amigos ou
inimigos) que me acompanham?
Se eu
partir do princípio que este é um lugar para conversar continuará a fazer
sentido a sua existência. Afinal de contas tornei-me praticamente num eremita e
este é um dos poucos lugares onde ainda posso conversar.
Por outro
lado constitui um lugar onde posso fazer ginástica ao cérebro o que pode ser
extremamente útil para impedir (ou minorar) doenças degenerativas.
Existe
ainda o “bichinho” da intervenção política que teimo em cultivar. Não falo de
tricas. Falo de ideias e de ideais. Falo de princípios e de valores. É um lugar
permanente de combate em defesa de convicções minhas e de outras pessoas com
quem partilho as suas.
Porque
tenho algum material de leitura e de experiências que umas foram recolhidas
pelo meu avô Benjamim, outras pelo meu pai e outras ainda por mim próprio,
aproveito o Blog para as partilhar. Algumas sobre Peniche desde tempos
imemoriais, outras mais genéricas.
Como sabem
sempre fui muito dedicado a livros e a autores. De vez em quando vou referindo
alguns que acabo por adquirir. No canto inferior esquerdo da minha secretária
vão convivendo pacificamente as minhas 3 últimas aquisições: “Antígona” de
Sófocles; “Reaccionário Com Dois Cês” do Ricardo Araújo Pereira; “Até Que As
Pedras Se Tornem Mais Leves Que A Água” do António Lobo Antunes ; “Sonetos Completos”
de Antero de Quental pelo livro e pelo prefácio do José Manuel dos Santos um
muito querido Amigo. São leituras díspares e que me dão cabo da cabeça. É
verdade. Mas aos 73 anos só posso ter orgasmos intelectuais na confusão.
Por último
e talvez o mais importante vou falando das minhas memórias pessoais. Não tenho
problemas em relatar os meus “desastres” pessoais. Foram também eles que me
tornaram a pessoa que hoje sou. Algumas são relevantes para perceber o que
permitiu chegar aqui. As minhas memórias não são exaustivas. Há muita coisa de
que já não me lembro. E ainda bem. Já basta eu não ter ficado satisfeito quanto
mais reviver porcarias impróprias para consumo. Sempre fui muito selectivo nas
minhas memórias. Culpem-me disso.
Tudo isto
para justificar 11 anos de Blog. Os próximos tempos vão ser utilizados a pensar
se sou capaz de continuar. Ou se merecerá a pena. Se ninguém ler isto…
Paciência. Eu li e gostei desta análise. E não tive que gastar dinheiro em
psicólogos clínicos nem em psiquiatras. Sempre dá para comprar mais uns livros.
sexta-feira, novembro 10, 2017
A ZINHA
De seu nome
Maria da Conceição Costa. Conhecia-a em 1981 em Peniche no decorrer duma acção
de trabalho que aqui se realizou para elaboração de Planos Individuais de
Trabalho que se teriam de organizar para a Formação de Professores em
exercício. Mais tarde vim a retomar o contacto com ela quando fui trabalhar
para a Escola Preparatória da Lourinhã em 1985.
Enquanto
fui Presidente do Conselho Directivo daquela escola foi sempre solidária comigo
naquele órgão de gestão (10 anos) e mesmo depois de vir para a Atouguia da
Baleia e de me reformar, nunca mais perdemos o contacto um com o outro.
A Zinha era
uma alentejana dos quatro costados.
Com muita
facilidade nos tornámos amigos. Eu, ela e a Margarida fomos um trio de antes
quebrar que torcer. Nunca fizemos das nossas relações profissionais ponte para
as relações pessoais e vice-versa. De nós 3 se podia afirmar firmemente que
serviço era serviço e cognac era cognac.
Muitas
peripécias vivemos em conjunto a mais caricata de todas foi a de que na
primeira vez que tomámos posse, esse mesmo dia, coincidiu com a visita de
Cavaco Silva à Vila da Lourinhã. A Zinha estava farta de saber que eu era de
esquerda, mas com a naturalidade alentejana que lhe era peculiar, veio pedir-me
que a ajudasse a fixar uma bandeira do PSD num pau que teríamos de ir buscar a
uma sala de Trabalhos Manuais. E lá fui eu o “gajo” de esquerda arranjar a
bandeira do PSD para a minha colega de direita.
Com o tempo
mantive a minha Utopia na esquerda e a Zinha perdeu as ilusões quer com o PSD
quer com a direita. Isto sem nunca abdicar das suas ideias. É que ela era filha
de um latifundiário alentejano e com a Reforma Agrária ficou reduzida com a
família à expressão mais simples. Nunca foi ressarcida de quaisquer valores.
Isso não a impediu nunca de ser uma mãe de família bondosa e poderosa. O
conceito de matriarca era natural nela.
Na Escola
desenvolvia actividade na área social. A Zinha sempre esteve ao lado dos mais
necessitados. A Zinha foi minha amiga e minha irmã. A doença minou-lhe o corpo
e a pouco e pouco foi tomando conta daquele sobreiro orgulhoso e digno.
Até que
esta semana inesperadamente a Zinha tombou definitivamente. Não consigo
encontrar palavras que me confortem perante esta morte dura e nojenta. A minha
amiga merecia ter sido feliz e não teve tempo para o ser suficientemente. Como
merecia. Que eu te possa merecer minha amiga.
quinta-feira, novembro 09, 2017
O ABSURDO E O SUICÍDIO
(Albert
Camus – in “O Mito de Sísifo)
Só existe um problema filosófico realmente sério: é o
suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder à
questão fundamental da filosofia. O resto, se o mundo tem três dimensões, se o
espírito tem nove ou doze categorias, aparece em seguida. São jogos. É preciso,
antes de tudo, responder. E se é verdade, como pretende Nietzsche, que um
filósofo, para ser confiável, deve pregar
com o exemplo, percebe-se a importância dessa resposta,
já que ela vai preceder o gesto definitivo. Estão aí as evidências que são
sensíveis para o coração, mas é preciso aprofundar para torná-las claras à
inteligência.
Se me pergunto em que julgar se uma questão é mais
urgente do que outra, respondo que é com ações a que ela induz. Eu nunca vi
ninguém morrer pelo argumento ontológico. Galileu, que detinha uma verdade
científica importante, abjurou-a com a maior facilidade desse mundo quando ela
lhe pôs a vida em perigo.
Em um certo sentido, ele fez bem. Essa verdade não
valia a fogueira. Se é a Terra ou o Sol que gira em torno um do outro é algo
profundamente irrelevante. Resumindo as coisas, é um problema fútil. Em
compensação, vejo que muitas pessoas morrem por achar que a vida não vale a
pena ser vivida. Vejo outras que paradoxalmente se fazem matar pelas ideias ou
as ilusões que lhes proporcionam uma razão de viver (o que se chama uma razão
de viver é, ao mesmo tempo, uma excelente razão para morrer). Julgo, portanto,
que o sentido da vida é a questão mais decisiva de todas. E
como responder a isso? A respeito de todos os problemas
essenciais, o que entendo como sendo os que levam ao risco de fazer morrer ou
os que multiplicam por dez toda a paixão de viver, provavelmente só há dois
métodos para o pensamento: o de La Palisse e o de Don Quixote. É o equilíbrio
da evidência e do lirismo o único que pode nos permitir aquiescer ao mesmo
tempo à emoção e à clareza. Em um assunto simultaneamente tão modesto e tão
carregado de patético a dialética clássica e mais sábia deve, pois dar lugar -convenhamos
- a uma atitude intelectual mais humilde e que opera tanto o bom senso como a
simpatia.
O suicídio sempre foi tratado somente como um fenômeno
social. Ao invés disso, aqui se trata, para começar, da relação entre o
pensamento individual e o suicídio.
Um gesto como este se prepara no silêncio do coração,
da mesma forma que uma grande obra.
segunda-feira, novembro 06, 2017
SMAS PRA TI
TAMBÉM
"Aquilo de que a democracia mais precisa são coisas que cada vez
mais escasseiam: tempo, espaço, solidão produtiva,
estudo, saber, silêncio, esforço, noção da privacidade e coragem."
Pacheco Pereira
Afinal quando é que recebo a factura da água que tenho para pagar? E como pago? Estão à espera de juntar 2 ou 3 recibos para eu ter que declarar falência? O que é que os SMAS afinal andam a fazer com as nossas “tontas”?
mais escasseiam: tempo, espaço, solidão produtiva,
estudo, saber, silêncio, esforço, noção da privacidade e coragem."
Pacheco Pereira
Afinal quando é que recebo a factura da água que tenho para pagar? E como pago? Estão à espera de juntar 2 ou 3 recibos para eu ter que declarar falência? O que é que os SMAS afinal andam a fazer com as nossas “tontas”?
E que não
me falem de uma carta/circular que me enviaram. Eu não percebo nada do que lá
está escrito. Não me esclareceu rigorosamente nada. Só me confundiu. E eu
costumo ser alguém que até consegue ler linguagem encriptada. Afinal não é por
acaso que fui professor mais de 40 anos. E quem lê respostas de alunos de todo
o país e mesmo alguns de além mar, tem alguma capacidade para entender coisas
estranhas. Mas o que o SMAS diz ou é nada ou menos que nada.
O que tenho
afinal de fazer para pagar a água que consumi? Sejam claros e rápidos na
resposta. Já estou cansado. Ou isto foi alguma armadilha para quem recebesse o
executivo camarário?
domingo, novembro 05, 2017
DE REGRESSO À CHUVA...
Uma família está a viajar de carro quando um sapo se atravessa no caminho. O marido, que está a conduzir o carro para e põe o sapo na berma da estrada.
O sapo mostra-se agradecido e diz ao homem que lhe vai conceder um desejo.
O homem diz: "Faz com que o meu cão ganhe a próxima corrida de cães." O sapo pede para ver o cão e quando repara que este apenas tem três patas diz ao homem que será quase impossível fazê-lo ganhar a corrida. Pede então ao homem para formular outro desejo.
O homem diz: "Então faz a minha mulher ganhar o próximo concurso de beleza da área". O sapo pede para ver a mulher. A mulher sai do carro e aproxima-se do sapo. O sapo vira-se para o homem e diz-lhe "Será que eu podia ver o cão outra vez?"
Dois amigos encontram-se. Diz um para outro: Eh Zé ! Ontem tive uma sorte danada!
Conta lá, Luís!
Vê lá tu, que no autocarro vi uma garota de gritos! Como o autocarro vinha não cheio não tive oportunidade de me chegar junto dela. Assim que as pessoas começaram a sair, surgiu essa hipótese. Foi canja!
Saímos e fomos para a pensão. Não é que ao subir as escadas da dita pensão, vi a minha mulher a descer com um sujeitinho.
A sorte que eu tive por ela não me ter visto!!!!!
AS NOVAS LEIS DE MURPHY
* Todo o corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
* A probabilidade do pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor da carpete.
* Mais vale um pássaro na mão do que um a voar sobre a nossa cabeça.
* Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
* Toda a partícula que voa encontra sempre um olho.
Uma família está a viajar de carro quando um sapo se atravessa no caminho. O marido, que está a conduzir o carro para e põe o sapo na berma da estrada.
O sapo mostra-se agradecido e diz ao homem que lhe vai conceder um desejo.
O homem diz: "Faz com que o meu cão ganhe a próxima corrida de cães." O sapo pede para ver o cão e quando repara que este apenas tem três patas diz ao homem que será quase impossível fazê-lo ganhar a corrida. Pede então ao homem para formular outro desejo.
O homem diz: "Então faz a minha mulher ganhar o próximo concurso de beleza da área". O sapo pede para ver a mulher. A mulher sai do carro e aproxima-se do sapo. O sapo vira-se para o homem e diz-lhe "Será que eu podia ver o cão outra vez?"
Dois amigos encontram-se. Diz um para outro: Eh Zé ! Ontem tive uma sorte danada!
Conta lá, Luís!
Vê lá tu, que no autocarro vi uma garota de gritos! Como o autocarro vinha não cheio não tive oportunidade de me chegar junto dela. Assim que as pessoas começaram a sair, surgiu essa hipótese. Foi canja!
Saímos e fomos para a pensão. Não é que ao subir as escadas da dita pensão, vi a minha mulher a descer com um sujeitinho.
A sorte que eu tive por ela não me ter visto!!!!!
AS NOVAS LEIS DE MURPHY
* Todo o corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
* A probabilidade do pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor da carpete.
* Mais vale um pássaro na mão do que um a voar sobre a nossa cabeça.
* Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
* Toda a partícula que voa encontra sempre um olho.
quinta-feira, novembro 02, 2017
“PÃO-POR-DEUS”
VERSUS
“WALLOWEEN”
A sociedade
de consumo decidiu que a tradição portuguesa do “Pão-por-Deus” seria pouco
rentável economicamente. Assim impôs a história “amaricana” do walloween.
Primeiro com o incentivo dos professores de Inglês que há falta de outros
elementos motivadores lançaram esta mascarada.
Perdoem-me
os que são adeptos desta forma de festejar a tradição celta do “final de verão”.
Quando os mortos regressam ao mundo dos vivos para recolherem alimentos de que
precisam durante o seu eterno descanso. E a tradição portuguesa de entregar
bolos secos feitos no forno a lenha lá de casa a quem ajudou nas colheitas,
essa simples e arcaica forma de festejar foi preterida porque as colheitas já
não se fazem com o impacto de outrora. Os filhos dos jornaleiros agora vão às
Misericórdias e à Caritas.
O “pão-por-deus”
já foi. Agora até se pede nas livrarias e nas floristas. Como se os livros
fossem para comer. Se a Natália Correia me ler, vem buscar-me ao mundo dos
vivos.
Assim como
assim eu prefiro a velha e arcaica tradição portuguesa. Ou porque já sou velho.
Ou porque a língua portuguesa é a minha pátria. Deixo o Walloween à
trumpalheira americanice e eles que se banqueteiem nela.
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