A agência Lusa difundiu hoje mesmo a notícia que a seguir transcrevemos na íntegra:
“Os cinquenta comerciantes do centro histórico de Peniche estão revoltados pela diminuição drástica dos lugares de estacionamento no Campo da República, após obras de requalificação, e queixam-se que os turistas não param para fazer compras."Temos muita procura de turistas, mas infelizmente não temos capacidade de resposta para os turistas pela falta de estacionamentos que temos", lamentou Paulo Marques, proprietário de um restaurante, no final de uma reunião com cerca de 40 comerciantes que, ao final da tarde de terça-feira, pediram ao presidente da Câmara a abertura imediata do estacionamento.Os comerciantes recordam que a Península de Peniche "não é local de passagem", pelo que a falta de estacionamento é um mau cartão-de-visita para a cidade, cujos pontos de maior interesse são a Fortaleza, outrora prisão política, ou a ida à Berlenga, embarcando no largo da Ribeira Velha, situada abaixo do monumento.Localizado defronte à Fortaleza e no fim da Avenida do Mar, principal rua da cidade, o Campo da República dispõe agora de cerca de 20 lugares de estacionamento em vez das várias centenas que comportava antes das obras, sendo ocupados na sua maioria por residentes ou por quem chega a Peniche logo pela manhã para embarcar para a Berlenga."Aos fins-de-semana muitos turistas são obrigados a deixar os carros mal estacionados" e "quem vier a Peniche pela primeira vez e tenha a infelicidade de ser multado à segunda já não volta", adverte o comerciante, sublinhando que "desde que as obras estão a decorrer há uma quebra na casa dos 70 a 80 por cento" nas vendas.Ao lado dos comerciantes está a presidente da Junta de Freguesia de São Pedro, Manuela Azevedo Farto, que sente que "a zona histórica está a morrer" e "o comércio tradicional parado". "De certeza que os comerciantes fecham as portas” se não forem encontradas soluções, alertou Manuela Azevedo Farto.Em causa estão as alterações ao projecto alegadamente encomendadas pelo actual executivo camarário, com a substituição de saibro por gravilha na zona de terreiro do Campo da República, o que impede o estacionamento.Por outro lado, o material utilizado origina derrapagens sobretudo para os autocarros das excursões e muito pó para os transeuntes. "Foi uma questão de honra prever a Festa da Boa Viagem e estacionamentos e as orientações foram dadas ao arquitecto que elaborou o projecto", esclareceu aos comerciantes o ex-presidente da autarquia, o socialista Jorge Gonçalves, criticando o facto de o seu sucessor estar a mandar "pôr correntes para impedir o estacionamento". O presidente da Câmara, o comunista António José Correia, garantiu analisar "a possibilidade de alargar o espaço de estacionamento", remetendo o assunto para a sessão de Câmara da próxima segunda-feira.António José Correia revelou que está também em cima da mesa a hipótese de vir a criar um novo estacionamento em terrenos do Porto de Pesca, estando a decorrer negociações com o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos.Segundo o autarca, "Peniche está a passar pelo mesmo que outras cidades quando pretendem que o carro não comande o peão", para que "as condições de segurança sejam salvaguardadas e que o património sobressaía".Aludindo à necessidade de descongestionar a circulação automóvel do centro da cidade, António José Correia relembrou "o caos" no estacionamento excessivo que existia no Campo da República, antes das obras.”
“Os cinquenta comerciantes do centro histórico de Peniche estão revoltados pela diminuição drástica dos lugares de estacionamento no Campo da República, após obras de requalificação, e queixam-se que os turistas não param para fazer compras."Temos muita procura de turistas, mas infelizmente não temos capacidade de resposta para os turistas pela falta de estacionamentos que temos", lamentou Paulo Marques, proprietário de um restaurante, no final de uma reunião com cerca de 40 comerciantes que, ao final da tarde de terça-feira, pediram ao presidente da Câmara a abertura imediata do estacionamento.Os comerciantes recordam que a Península de Peniche "não é local de passagem", pelo que a falta de estacionamento é um mau cartão-de-visita para a cidade, cujos pontos de maior interesse são a Fortaleza, outrora prisão política, ou a ida à Berlenga, embarcando no largo da Ribeira Velha, situada abaixo do monumento.Localizado defronte à Fortaleza e no fim da Avenida do Mar, principal rua da cidade, o Campo da República dispõe agora de cerca de 20 lugares de estacionamento em vez das várias centenas que comportava antes das obras, sendo ocupados na sua maioria por residentes ou por quem chega a Peniche logo pela manhã para embarcar para a Berlenga."Aos fins-de-semana muitos turistas são obrigados a deixar os carros mal estacionados" e "quem vier a Peniche pela primeira vez e tenha a infelicidade de ser multado à segunda já não volta", adverte o comerciante, sublinhando que "desde que as obras estão a decorrer há uma quebra na casa dos 70 a 80 por cento" nas vendas.Ao lado dos comerciantes está a presidente da Junta de Freguesia de São Pedro, Manuela Azevedo Farto, que sente que "a zona histórica está a morrer" e "o comércio tradicional parado". "De certeza que os comerciantes fecham as portas” se não forem encontradas soluções, alertou Manuela Azevedo Farto.Em causa estão as alterações ao projecto alegadamente encomendadas pelo actual executivo camarário, com a substituição de saibro por gravilha na zona de terreiro do Campo da República, o que impede o estacionamento.Por outro lado, o material utilizado origina derrapagens sobretudo para os autocarros das excursões e muito pó para os transeuntes. "Foi uma questão de honra prever a Festa da Boa Viagem e estacionamentos e as orientações foram dadas ao arquitecto que elaborou o projecto", esclareceu aos comerciantes o ex-presidente da autarquia, o socialista Jorge Gonçalves, criticando o facto de o seu sucessor estar a mandar "pôr correntes para impedir o estacionamento". O presidente da Câmara, o comunista António José Correia, garantiu analisar "a possibilidade de alargar o espaço de estacionamento", remetendo o assunto para a sessão de Câmara da próxima segunda-feira.António José Correia revelou que está também em cima da mesa a hipótese de vir a criar um novo estacionamento em terrenos do Porto de Pesca, estando a decorrer negociações com o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos.Segundo o autarca, "Peniche está a passar pelo mesmo que outras cidades quando pretendem que o carro não comande o peão", para que "as condições de segurança sejam salvaguardadas e que o património sobressaía".Aludindo à necessidade de descongestionar a circulação automóvel do centro da cidade, António José Correia relembrou "o caos" no estacionamento excessivo que existia no Campo da República, antes das obras.”
Como vemos pelo teor da notícia, o que preocupa os comerciantes não é a Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem. É a transformação (ou não) do "Campo da Torre" num imenso parque automóvel ao ar livre. E quando se fala de comerciantes, leia-se proprietários dos restaurantes e hospedarias da zona. Eu sugeria mesmo o aluguer do espaço a um industrial local (estou a lembrar-me de alguém que não desdenharia a ideia) que o desejasse converter em Parque automóvel com guarda.
Curioso também é que Manuela Azevedo Farto é autarca pela CDU. Donde menos se espera é que surgem os mais difíceis de "aturar". E esta hein!!!!!!!!!!!
4 comentários:
Pois é Zé, e alternativas?
quem é que trás em dias que não há festa turistas a Peniche, a Câmara?
A do Bombarral está a tranformar o centro mas ao mesmo tempo a construir parques de estacionamento.
No ultimo Domingo de Junho vi 7(sete) excursões sairem de Peniche por falta de estacionamento.Será assim que se promove a terra?
Dei por mim a contabilizar. A última roupa que comprei foi no Colombo, o último electrodomestico foi na Worten, o computador na Staples, os óculos na Multiópticas etc, bastantes eteceteras podem crer. As mercearias(Minipreço, Intermarché, Lidl, Pingo doce). Pois bem, cheguei à conclusão de que, apenas consumo localmente o café e o pão. Porque será?
a crise de que se queixam os comerciantes não terá nada a ver com a fraca qualidade da grande maioria? e com o facto de terem fama de "armadilhas para turistas"?
Façam parques de estacionamento e depois veremos se têm filas de clientes à porta.
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