30 ANOS DEPOIS
Portugal (ou os portugueses) é um país carregado de idiossincrasias. Somos territorialmente muito pequeninos. Não temos propriamente regiões assim tão díspares. O mais que em termos de dialectos nos podemos orgulhar é do mirandês. Nazareno e algarvio e alentejano são mais formas de expressão atávicas.
Temos apesar de tudo um conjunto de acontecimentos que para todos nós são difíceis de compreender quando pensamos em assuntos que ultrapassam a nossa zona geográfica de viver.
Como compreender que todo um povo de uma região vá consolidando a sua fé profunda em alguém, ao longo de 30 anos, com as características de Alberto João Jardim? O homem ofende toda a gente. Políticos e não políticos. Figuras institucionais. O Rei da Madeira por vontade dele, do povo daquele arquipélago e de alguma entidade divina, faz o que quer, diz o que quer, ofende quem quer, desde que se oponham àquilo que ele próprio designou como a autonomia a que ele próprio tem direito.
O mais estranho de tudo é que depois de tanta “merda” que diz, não há quem o ponha no lugar. Perceber isto é difícil.
Entretanto o PS ganha as eleições a nível nacional porque não há alternativa, A CDU ganha em Peniche pelas mesmas razões. E todos nos sentimos cada vez mais sem esperança em dias melhores.
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