acto de ligar o PC é pura violência. Foi assim ontem e é assim hoje. À hora em que estou a escrever o filho do Vítor está a receber as últimas despedidas antes de descer à terra. Este acontecimento trouxe-me em turbilhão um sem-número de memórias. A minha amizade pura e dura com o pai dele. O cruzar das minhas mais valias com ele, com outros amigos que me marcaram definitivamente. A perda do Vítor e do Álvaro foram as minhas mais difíceis experiências com a Morte. Fiquei eu e o Fdes. Todos torcidos mas vivos. Somos uma pálida imagem da força que nos moveu, mas estamos aqui a mexer ainda os dedos dos pés.
Agora que um dos nossos meninos também se foi é caso para começar a repensar. Tenho-me debatido com a ideia daquilo que o Vítor estaria agora a passar se estivesse vivo. Não acredito no determinismo. Mas alimenta-me a alma saber que o meu amigo onde quer que esteja estará a afagar os cabelos do filho.

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