PORQUE NÃO É POSSÍVEL
um pacto de regime no Concelho de Peniche? Desde logo por haver desconfiança pessoal entre os responsáveis pelos partidos políticos. Existe um “ódio” latente entre as personagens que poderiam desenvolver essa mais-valia para todos nós.
Depois porque ninguém está disposto a perder visibilidade na opinião pública. E no entanto um pacto de regime não rouba méritos individuais. Permite antes acentuá-los.
Trata-se de um acordo em torno de três ou quatro princípios de desenvolvimento, que podem ser a Educação, ou o Apoio Social, ou o Turismo, ou as Actividades do Mar.
Esclareciam-se com objectividade as linhas de força e os mecanismos das actividades materiais que seriam implementadas e os meios financeiros, materiais e humanos a afectar. Seria a criatividade que permitiria estabelecer as diferenças.
Mas ninguém quer nada disto. O Partidos porque acham que os votantes podem escolher entre eles. Ninguém escolhe nada. Está tudo mais que escolhido.
E as franjas que oscilam dando votos que permitem as vitórias eleitorais, são volúveis.
É o toque pessoal que mobiliza.
As pessoas não gostam umas das outras e só se suportam se existirem interesses económicos em jogo. Ou necessidades básicas do tipo “emprego-para-o-filho”, ou para a mulher. A partir daí o que vem ao de cima é a má-vontade pessoal. A inveja e a raiva.
Este não é um mal da minha terra. É uma cópia do que vai acontecendo a nível nacional. Solução? Votar em quem acreditamos que menos comprometerá o futuro. Ou em quem menos “mexe”, porque menos “estraga”.
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