A POUCO E POUCO…
…vamos conhecendo a consubstanciação dos desejos partidários ao assalto ao poder executivo da Câmara Municipal de Peniche.
O 1º partido a dar sinal de vida foi o PCP. Perdão a CDU. Os retoques na sua lista não escondem a má-disposição (ou azia, como preferirem) perante a inclusão de um abcesso na equipa ganhadora do último acto eleitoral. É que em equipa que ganha não se mexe. E aqui mexeu-se mesmo, por força de lei, dizem. Nada garante que os resultados que eram expectáveis (atingir a maioria absoluta) sejam atingidos. Pelo contrário. E governar mais 4 anos sem maioria vai ser desgastante. E irão ter de ser feitos arranjos. Como o Jorge Abrantes é fundamental na sua área, a senhora vai ter de pedir a renúncia ao mandato e vão ter de lhe oferecer de novo uma assessoria para a compensar.
A previsibilidade do PSD era inevitável. Parece ser um partido esgotado. É uma cópia do partido a nível nacional. Os seus quadros estão mais motivados para o desenvolvimento de actividades empresariais pessoais do que em “perder” quatro anos na Câmara Municipal. Não são muitas as expectativas.
O PS fechou-se definitivamente em si próprio. Baralha-se e volta-se a dar e as cartas são sempre as mesmas. Revela-se um partido cada vez mais autista, com as características e cunho pessoal de quem nunca soube virar-se para fora. Não há pachorra.
O PCP/CDU vai repetir a sua vitória porque é neste momento o agrupamento político com motivação para competir, ganhar, liderar e convencer os votantes. Os outros terão de aguardar em fila de espera a sua vez.
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