sexta-feira, abril 13, 2012

NOTÍCIAS DE PENICHE
(DN)
Proibida apanha de bivalves Lx-Peniche
MINIST. DA AGRICULTURA E PESCAS
O Instituto Nacional de Investigação das Pescas e do Mar (Ipimar) interditou a apanha de bivalves na zona entre Peniche e Lisboa, na sequência de 40 casos de intoxicações alimentares ocorridos em Mafra nos últimos cinco dias. A decisão justifica-se com a "presença de níveis de toxinas acima dos valores regulamentares".
Peniche: Idosos começam a ser julgados por homicídio de vizinho
Torres Vedras, 11 abr (Lusa)- O Tribunal de Peniche começa hoje a julgar um casal de idosos, acusados de terem matado o proprietário de um restaurante na localidade de Ferrel, por desavenças entre vizinhos.
O alegado homicídio ocorreu em maio de 2011 quando, movido por desavenças entre vizinhos, o casal decidiu perseguir a vítima, de 42 anos, pelas ruas da cidade de Peniche, vindo a disparar sobre o homem dois tiros, que o vieram a atingir mortalmente.
Os tiros terão sido disparados por uma arma empunhada pela mulher, de 63 anos, enquanto o marido, de 67 anos, conduzia o automóvel usado para perseguir a vítima e para a fuga às autoridades, após a prática do crime.
A agressora aguarda julgamento em prisão preventiva, enquanto o marido foi apenas sujeito ao Termo de Identidade e Residência.
Peniche: Idosos confessam em tribunal ter matado vizinho
Peniche, 11 abr (Lusa)- Os dois idosos de Peniche acusados do homicídio de um vizinho confessaram hoje em tribunal a autoria do crime, alegando a existência de desavenças há sete anos, uma versão corroborada por testemunhas ouvidas na primeira sessão do julgamento.
Em tribunal, a arguida, que está em prisão preventiva, confessou que foi ela quem “atirou”, à semelhança do que tinha dito ao juiz de instrução criminal.
“Andava louca com o que se vinha a passar, eu e o meu marido éramos agredidos por ele [o vizinho] (...) por causa do barulho e quando atirei não estava em mim”, alegou, acrescentando que “nunca pensou acertar para matar”.
O marido e duas testemunhas confirmaram a autoria dos factos tendo o arguido explicado que andavam munidos de uma arma de fogo por se sentirem ameaçados.
O crime ocorreu a 27 de maio de 2011 e a acusação do Ministério Público revela que o casal de sexagenários, residentes em Ferrel, se deslocou à cidade de Peniche, levando consigo uma arma de fogo.
Ao avistarem o vizinho, um homem de 43 anos proprietário do restaurante frente à sua habitação, o arguido, de 69 anos, decidiu ir falar com a vítima a fim de alegadamente resolver os problemas de barulho no restaurante que não o deixavam dormir.
O homem virou-lhe costas e a arguida, de 64 anos, aproveitou para disparar dois tiros, um dos quais acertou mortalmente o vizinho na zona do tórax.
Ambos entraram na sua viatura e abandonaram o local. O casal veio a ser intersetado pela PSP já à saída da cidade.
A mulher é acusada dos crimes de homicídio qualificado e detenção de arma ilegal enquanto o marido está acusado do crime de omissão de auxílio à vítima.
A viúva da vítima, Lídia Dias, constituída como assistente no processo, disse por seu lado que, desde que abriram o restaurante, há sete anos, os vizinhos começaram a provocá-los alegadamente por haver um litígio entre eles e um familiar, senhorio do espaço.
Apesar disso, afirmou que efetuaram todas as inspeções para resolver a questão do barulho, mas os problemas entre os vizinhos agravaram-se em janeiro de 2010, quando apresentaram queixa à GNR por ameaças: "ela com arma de fogo e ele de forquilha na mão".
Segundo o coletivo de juízes, durante um ano e quatro meses a GNR foi chamada ao local 357 vezes por queixas de barulho. Um inspetor da Polícia Judiciária afirmou em tribunal que a arguida não mostrou arrependimento no dia do homicídio quando foi detida. No dia anterior, tinham ido ao restaurante ameaçar de morte o dono.
“De amanhã não passaria”, terá dito o casal à vítima, afirmou a viúva, que pede em tribunal uma indemnização superior a 100 mil euros pelo homicídio do marido.
O julgamento continua a 04 de maio, com a audição de testemunhas e alegações finais."

Peniche no seu melhor. Já quase conseguimos encher o noticiário do "Correio da Manhã"

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