Eis senão quando o Papa se alarma porque a juventude se está “maribando” para as “patacoadas” diletantes da Igreja portuguesa. Se for eu daqui a denunciar a hipocrisia da Igreja perante os jovens e as solicitações que os movem, é porque sou um “velho caduco, petulante e armado em gente grande”.
Só que agora é o Papa. Que reflecte com toda a sua experiência evangélica e social perante o afastamento que os jovens manifestam pelo evangelho de cristo.
Sou
casado ao civil e concordei em absoluto que a minha filha fosse baptizada.
Nunca me foram levantados entraves. Escolhi para madrinhas da minha filha duas
mulheres da Igreja. Das duas, a que se manifesta como “beata” há muito tempo
que a abandonou à sua sorte. A minha filha fez a 1ª comunhão, a profissão de fé
e o crisma. Fez parte de grupos de jovens, onde a pouco e pouco se sentiu a
mais. E, lapidarmente como diz o Papa, depois disso praticamente abandonou por
completo a prática semanal eucarística.
Quanto
a mim assisto de fora aos círculos fechados em que se encerram os diferentes
grupos de católicos praticantes de Peniche e custa-me a crer que alguns deles
acreditem sequer em cristo como filho de deus feito homem. Pelo menos eu acho
que para muitos, cristo deve ser um embaraço muito grande.
Cantam
canções, fazem caminhadas, vestem trajes de fingir mas, se estivéssemos na
idade média creio firmemente que há muito eu teria perecido num Auto de Fé.
Fora das vestes comemorativas dificilmente eu consigo dizer o que S. Paulo
considerava ser a sublimação em cristo: - Ali vai um cristão.
Por
enquanto chega o estado Islâmico. Resta saber de facto quem precisa de quem. Se
os Jovens da Igreja, se a Igreja dos Jovens. Se é que eu compreendi bem, Cristo
precisou de Pedro para lhe dar continuidade.
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