Vou votar a 4 de Outubro próximo. Vou votar por emoção. Sem convicção. Não sei o que quero. Só sei o que não quero. Não ouvi debates. Não li programas. Mudo de canal sempre que aparece um político. Limito-me a ver a “Quadratura do Círculo”, a Manuela Ferreira Leite e o António José Teixeira. Ou mais um ou outro. Mas muito poucos. Sou prisioneiro do meu passado. Não confio em políticos de uma maneira geral e muito menos em politólogos. Não confio na generalidade dos Jornais e dos canais de televisão. Curto os canais de cabo. E depois…
Tal
como em outros actos eleitorais anteriores, também agora vou fazer a minha
afirmação de vontade perante os que me lerem.
Vão
ser 15 as candidaturas que serão apresentadas no Distrito de Leiria.Não me sinto motivado para votar convictamente por nenhuma candidatura.
Odeio a ideia de votar à direita. Não o farei.
Na
esquerda e centro-esquerda motiva-me particularmente o Livre.
Mas sinto que
esse não será o melhor contributo para derrotar a dupla Passos/Portas
acolitados pela Cristas. Necessariamente
que vou votar contra esta gente. E de forma a que o meu voto tenha o maior peso
possível.
Por
isso vou fazer o que já ouvi recomendado noutras circunstâncias. Tapo o símbolo
do PS e voto aí. Não confio em João Paulo Pedrosa, nem no José Miguel Medeiros
nem em Odete João que só agora se lembrou que é professora. São capazes de tudo
por um lugar no Parlamento. Mas entre estes que odeio e que conheço e de quem
me posso defender e os outros que odeio mas não conheço, prefiro os primeiros.
Não
é um voto a favor daquela gentinha sistematicamente cozinhada aqui no nosso
distrito. É um voto contra os outros de direita.
Não
me apetece o que vou fazer. Mas tenho de o fazer. Espero não me arrepender
muito.Troco as minhas convicções por uma vontade maior. Correr com aquela gente de direita. Que os deuses me perdoem.
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