AS
TENTAÇÕES DE SANTO ANTÃO
(fonte Wikipédia)
Comecemos
pelo princípio.
A pintura
As Tentações de Santo Antão é uma pintura a óleo sobre
madeira executada pelo pintor renascentista holandês Hieronymus Bosch, pintada possivelmente entre 1495 a 1500. Esta é uma primeira
versão do painel central do famoso
tríptico homónimo existente no Museu
Nacional de Arte Antiga de Lisboa que foi objeto de
estudo em História da Loucura na Idade Clássica, livro
do filósofo francês, Michel Foucault.
Quem era
Santo Antão?
Cristão fervoroso, com cerca de vinte anos tomou o evangelho à letra e distribuiu todos os seus
bens aos pobres, partindo de seguida para viver no deserto. Então, segundo o relato de Atanásio,
Santo Antão foi tentado pelo diabo,
tal como sucedera com Jesus, mas por muito mais que os quarenta
dias que durou a tentação de Jesus, não hesitando os demónios em atacá-lo. Porém,
Antão resistiu às tentações e não se deixou seduzir pelas tentadoras visões que
se multiplicavam à sua volta.
O seu nome começou a ganhar fama por ser exímio na arte
de pastorar. Isso o levou a ser venerado por numerosos visitantes, sendo
visitado no deserto por inúmeros peregrinos.
Em 311 d.c. viajou até Alexandria para ajudar os cristãos perseguidos
por Maximo Daio, regressando em 355
d.c. para impugnar a doutrina
ariana. Foi
considerado santo em vida, por ser capaz de realizar milagres e levou muitos à
conversão.
A vida de santo antão e as suas tentações inspiraram
numerosos artistas, como Hieronymus Bosch, Pieter
Brueghel, Dali, Max Ernst, Matthias
Grünewald, Diego
Velázquez e Gustave Flaubert, por exemplo.
Os religiosos que, tornando-se monges, se adaptaram o
modo de vida solitário de santo antão, chamaram-se eremitas ou anacoretas,
opondo-se aos cenobitas que escolheram viver em comunidades
monásticas.
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