quarta-feira, maio 16, 2018


TRAMPOLINICES

A primeira designação que me veio à cabeça foi a de PALHAÇOS. Uma outra foi a de FANTOCHES. Outra foi a de VIGARISTAS. Não consegui utilizar nenhuma delas por achar que seria achincalhante para palhaços, fantoches e vigaristas, compará-los com Bruno de Carvalho e Jaime Marta Soares.

O que se passou ontem em Alcochete é um acto que nos envergonha a todos, amantes do desporto, de actividades desportivas profissionais e mesmo os portugueses em geral. Num mesmo dia em que outro acto terrorista mata dezenas de pessoas que defendem o seu direito a existirem como nação.

Isto é: - Somos confrontados com 2 actos que estão nas antípodas um do outro mas que igualmente conduzem ao que de mais sagrado existe para todos os seres humanos, a defesa da sua dignidade.

Os jornalistas dizem que fazem o seu trabalho, mas mais não são que mandatários dos grupos económicos que lhes pagam os ordenados. De resto mais parecem abutre a cair sobre as suas presas, tendo mantido o silêncio quando a hecatombe ameaçava surgir. E mais curioso ainda estando um grupo de jornalistas quando os atacantes surgiram a entrar no espaço das ocorrências, desligaram as câmaras e apontaram-nas para baixo para evitarem ser agredidos. Que jornalistas são estes? Ou mesmo que estagiários são estes.

Portugal, campeão europeu de futebol, país de origem de Luís Figo, de Cristiano Ronaldo, de José Mourinho, ficará retratado no rosto de este holandês que cometeu um único erro, acreditar que poderia evoluir na sua profissão neste país, ganhar dinheiro e ser feliz.

Não fosse esta terra também um berço de energúmenos com líderes que, num país civilizado estariam remetidos ao silêncio do seu isolamento permanente.  

 

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