quinta-feira, junho 10, 2010

DIA DE PORTUGAL
Sei lá o que isso significa. Não é fácil para mim que vi uma filha emigrar por lhe faltar país, sentir o amor pátrio que um dia destes comportar. Nem a mim nem a milhões de portugueses que se sentem frustrados por tanto terem dado de si, sem que a mãe pátria se preocupasse com eles.
Não quero saber da política nem dos políticos. O Eduardo Lourenço diz que Mourinho representa uma minoria de Portugueses que sentem orgulho em serem como são e acreditam em si e na sua capacidade de vencer. Nós temos uma horrorosa vértebra de derrotados e uma construção óssea de “Velhos do Restelo”.
Mas importa pensar que temos futuro. Eu pelo menos acredito nisso. E a minha menina, pesem embora as lágrimas de saudade que por vezes lhe escorrem pela cara abaixo, também acredita nela no seu futuro e no seu país. Ou então tudo quanto o avô Benjamim e o avô Álvaro lhe legaram seria deitado ao mar.
No Dia de Portugal mereceu a pena ouvir o António Barreto falar de responsabilidade e de Dignidade. De Liberdade e de Dever. Foi isso que ele fez ao falar dos Combatentes. E eu que sou um Pacifista absoluto compreendi e aceito o que disse, porque ninguém pode exigir dos outros a sua entrega até ao limite da vida, se depois não o respeitar por isso: - SEJA EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS FOR.

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