ISTO ESTÁ TUDO MUDADO
Já não sei para que lado me virar. Os Jornais entre a crise e o futebol anunciam derrotas e desgraças sem esperança de melhores dias.
A sardinha tarda em tornar-se comestível. Dizia-se que “ano de chuva, ano de sardinha gorda”, mas também isso foi chão que deu uvas.
Os figos atrasaram-se e nem as peras de Stº António dão o ar da sua graça.
Começaram ao menos as obras de drenagem do Fosso das Muralhas, promessa de mais de 2 décadas.
Entretanto aqui pelo burgo, passar na Rua D. Luís de Ataíde já não será o mesmo. E também a R. 1º de Dezembro já é outra com o desaparecimento das “cabacinhas” e do Sr. Humberto de saudosa memória.
Começam a aparecer os primeiros sinais de miséria visível. Os telemóveis estão a deixar de ser carregados e a Cabovisão vê crescer os créditos mal parados.
Quem se recorda da crise económica em Portugal de 1983 diz que esta é mais violenta e abrangente. Cada vez acredito menos que não me metam a mão ao bolso e que o meu 13º mês passe impune.
Os católicos estão danados com o Cavaco e até pensam em apresentar um candidato próprio às presidenciais por não perdoarem ao Ti Tóino ter promulgado a lei do casamento gay sem qualquer veto presidencial.
Com isto tudo o vento impõe a sua lei fazendo tardar o Verão que traz os Turistas e o aluguer de chambres que ou fazem preços de saldos ou tornar-se-ão tão frequentados como os hotéis de 5 estrelas.
Está a tornar-se difícil fingir que as coisas correm bem. Tenho de passar a prestar mais atenção ao Zé Sócrates para saber fazer aquela cara de Oásis que ele afivela tão bem.
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