PORTUGAL BATE NO FUNDO
Após tantas figuras endeusadas, ver o futebol português nas ruas da amargura perdendo com países que usam bolas de trapos como o Chipre e a Noruega não só é desolador, como também confrangedor.
Entretanto nem o armador do barco se entendem, os camaradas começam a apresentar baixa na capitania e o peixe não só escasseia, como escapa-se pelas malhas da rede que apresenta “partidelas” insanáveis.
Dizem que temos Casa Pia para mais 3 a 6 anos. E a forma como tudo foi conduzido aquando da leitura da sentença deixou-nos tão incrédulos como já estávamos. Não me passa pela cabeça que ao fim de quase 7 anos de julgamento se leia uma sentença sem dar conhecimento público dos factos provados indiscutivelmente que a sustentam.
Nas escolas criam-se infra-estruturas que dizem ser modelares, amontoam-se crianças e aguarda-se o milagre das rosas. Que saia tudo certo. Quanto aos alunos deficientes que aguardem. Continuamos a ser um país sem uma Formação inicial digna desse nome, com a mais taxa de desemprego entre licenciados da Europa e onde o mercado de trabalho vai paulatinamente caminhando para os 15%.
Falamos do estado social e caminhamos rapidamente para a caridadezinha e para a distribuição de bytes (já temos os Magalhães) pelo Movimento Nacional Feminino.
O futebol já era. As escolas são depósitos. Os deficientes que aprendam a tocar acordeão e comecem a pedir esmola. O estado social é uma miragem.
Recomendo a leitura dos tempos da 1ª República para perceberem o que nos vai acontecer.
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