sábado, julho 15, 2017

COISAS QUE TEREI PUDOR DE CONTAR SEJA A QUEM FOR

Na biblioteca de uma universidade um rapaz pergunta a uma rapariga:
 - Importa-se que me sente ao pé de si?
   Esta responde, em voz muito alta:
 - NÃO, NÃO QUERO PASSAR A NOITE CONSIGO!
  Toda a gente na biblioteca ficou a olhar para o rapaz, visivelmente embaraçado.
  Passado um pouco a rapariga foi calmamente até à mesa onde ele estava e disse:
 - Eu estudo psicologia, por isso sei, sempre, o que um homem está a pensar. Ficou embaraçado, não foi?
  Então o rapaz respondeu em voz muito alta:
 - QUINHENTOS EUROS POR UMA NOITE?, NEM PENSAR!
 Desta vez ficaram todos a olhar, chocados, para a rapariga. O rapaz sussurrou-lhe então ao ouvido:
 - Eu estudo direito, por isso sei, sempre, como lixar o próximo



https://www.youtube.com/watch?v=HjfU0N2Frjw





quinta-feira, julho 13, 2017


ISTO É POLÍTICA MINHA GENTE

E de repente, aceitar ofertas de bilhetes de avião para ir ver o Europeu de futebol, constitui crime. De facto a lei mantém-se ao longo dos últimos anos. Mas sabe-se lá porque mistério divino, a Procuradoria que não consegue resolver durante muitos anos com crimes de corrupção que afectarem a vida de centenas de milhares de portugueses, decide levar um ano a descobrir crime que foi cometido durante dezenas de anos sem que alguém lhe dissesse que não.

Recordo o Presidente da Câmara que por oferta de uma empresa privada foi à Rússia assistir a um jogo de futebol do Sporting e que a certa altura até se comprometeu a fazer a análise do jogo para a rádio local do município onde era presidente. Outros procuradores, outros prevaricadores, outras vontades. Dá para que alguém compreenda a justiça em Portugal? Não. Definitivamente não.

Hoje o Conselho de Ministros vai decidir sobre o local posto a concurso na CE para a eventual localização da Agência Europeia do Medicamento. Tenho uma mosca que me diz que em Portugal é que essa Agência não se situará. O primeiro ministro de certeza que sabe algo sobre a matéria. Eu no lugar dele (e a ser verdade que não ficará sediada em Portugal) apostava tudo em propor a Cidade do Porto. Não fica em Portugal, não é culpa do Governo. Tirava mais um pouco do tapete a Rui Moreira e teria o mérito de ter feito o possível pela capital do norte do país. Isto é habilidade.

Dizem-me haver quem desenvolve a sua candidatura à autarquia de Peniche, via Internet. Mas as pessoas sonham e vivem e sofrem é no mundo real, não no virtual. Quem pode acreditar nisto?

Pode haver paixão e não haver razão (ver o caso das paixões clubistas). Pode haver razão e não haver paixão (é o caso dos funcionários que nos massacram com as leis e não se apercebem que à frente deles estão pessoas). Pode não haver razão nem paixão (é o caso daqueles que só se preocupam com o seu bem estar). Pode haver razão e paixão e não haver capacidade nem credibilidade para as fazer vingar. A seu tempo o veremos.

   

segunda-feira, julho 10, 2017


EM TEMPO DE ELEIÇÕES…
"O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia.
Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida, das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A ruína económica cresce, cresce, cresce... O comércio definha, A indústria enfraquece. O salário diminui.
A renda diminui. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
Neste salve-se quem puder a burguesia proprietária de casas explora o aluguel. A agiotagem explora o juro.
De resto a ignorância pesa sobre o povo como um nevoeiro. O número das escolas só por si é dramático. O professor tornou-se um empregado de eleições. A população dos campos, arruinada, vivendo em casebres ignóbeis, sustentando-se de sardinha e de ervas, trabalhando só para o imposto por meio de uma agricultura decadente, leva uma vida de misérias, entrecortada de penhoras. A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do País. Apenas a devoção perturba o silêncio da opinião, com padre-nossos maquinais.
Não é uma existência, é uma expiação.
E a certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: «o País está perdido!» Ninguém se ilude. Diz-se nos conselhos de ministros e nas estalagens. E que se faz? Atesta-se, conversando e jogando o voltarete, que de Norte a
Sul, no Estado, na economia, na moral, o País está desorganizado – e pede-se conhaque!
Assim todas as consciências certificam a podridão; mas todos os temperamentos se dão bem na podridão!
Nós não quisemos ser cúmplices na indiferença universal. E aqui começamos, sem azedume e sem cólera, a apontar dia por dia o que poderíamos chamar – o progresso da decadência. Devíamos fazê-lo com a indignação amarga de panfletários?
Com a serenidade experimental de críticos? Com a jovialidade fina de humoristas?
Não é verdade, leitor de bom senso, que neste momento histórico só há lugar para o humorismo? Esta decadência tomou-se um hábito, quase um bem-estar, para muitos uma indústria. Parlamentos, ministérios, eclesiásticos, políticos, exploradores, estão de pedra e cal na corrupção. O áspero Veillot não bastaria; Proudhon ou Vacherot seriam insuficientes. Contra este mundo é necessário ressuscitar as gargalhadas históricas do tempo de Manuel Mendes Enxúndia. E mais uma vez se põe a galhofa ao serviço da justiça!
Achas imprudente? Achas inútil? Achas irrespeitoso? Preferias que fizéssemos um jornal político, com todas as suas inépcias e todas as suas calúnias, vasto logradouro de ideias triviais, que desmaiam de fadiga entre as mãos dos tipógrafos?
….
Aqui estamos pois diante de ti, mundo oficial, constitucional, burguês, doutrinário e grave!
Não sabemos se a mão que vamos abrir está ou não cheia de verdades. Sabemos que está cheia de negativas.
Não sabemos, talvez, onde se deve ir; sabemos, decerto, onde se não deve estar.
Catão, com Pompeu e com César à vista, sabia de quem havia de fugir, mas não sabia para onde. Ternos esta meia ciência de Catão.
De onde vimos? Para onde vamos? – Podemos apenas responder:
Vimos de onde vós estais, vamos para onde vós não estiverdes.
Nesta jornada, longa ou curta, vamos sós. Não levamos bandeira, nem clarim."
“AS FARPAS” – Eça de Queiroz (1871)
Sem comentários…

sábado, julho 08, 2017


Hoje com mais de 80 anos, Olacir de Moraes, o multimilionário, rei da soja no Brasil, gosta de sair e ser fotografado com lindas e jovens mulheres, foi entrevistado por um repórter:
- Dr. Olacir, o Sr. acha mesmo que essas garotas gostam do senhor?
 

- Meu amigo, eu gosto muito de camarão; quando vou a um restaurante e peço um prato desta iguaria eu não pergunto se o camarão gosta de mim.

Eu simplesmente como e depois pago.

A ONU resolveu fazer uma grande pesquisa mundial. 
A pergunta era:
"Por favor, diga honestamente, qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo."
O resultado foi desastroso. Foi um total fracasso.
Os europeus do norte não entenderam o que é "escassez";

Os africanos não sabiam o que era "alimentos";
Os espanhóis não sabiam o significado de "por favor";
Os norte-americanos perguntaram o significado de "o resto do mundo";
Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre "opinião";
O parlamento português ainda está a debater o que significa "diga honestamente







quinta-feira, julho 06, 2017


TÁCTICAS ELEITORAIS

Quem exerce o poder autárquico e pretende perpectuar-se nele, desenvolve estratégias eleitorais que acham irem ao encontro dos desejos dos cidadãos eleitores.

Aqui na cidade nas últimas semanas temos assistido a uma pressa de tentar em pouco tempo fazer-se o que durante anos foi algo inimaginável.

Um exemplo, sardinhadas em bairros sociais organizados pelo pelouro da solidariedade social. Para quem nunca a teve.

Avisos à navegação sobre pavimentações “alcatroativas” em locais estratégicos, com papeluchos de aviso, pois os eleitores podem andar distraídos.

Já que os cartazes a prometerem obras nos bairros colocados há quatro anos, acabaram de cair de podres sem que as ditas se realizassem, agora escrevem cartas a ameaçar os locatários. E reafirmando que os bairros existentes não serão nunca poiso de ciganos. Isto dito por autarcas comunistas (ou que se afirmam como tal) parece o que é, e que eu tenho pudor de classificar.

Enfim, falta a festa das rendas de bilros que já só sobrevivem por razões eleitorais. E a sardinhada. E mais festas de arraial. Porque afinal sempre é com bombos e bolos que se enganam os…

E é isto que mais me ofende. Fazerem de mim e dos outros eleitores uma cambada de parvos.
PS: 
- Porque é que os "ditos cujos camaradas" não se vangloriam do que não fizeram na zona rural do concelho nos últimos anos?
- Uma proposta de leitura para os candidatos autárquicos que se dizem pertencer à "CDU" seja lá isso o que for. Leiam um livrinho do Vladimir Iliche Ulianov  que tem o título  singular de "SUPERIORIDADE MORAL DOS COMUNISTAS"    

terça-feira, julho 04, 2017


ÀS ARMAS, ÀS ARMAS!/SOBRE A TERRA, SOBRE O MAR,
ÀS ARMAS, ÀS ARMAS!/PELA PÁTRIA LUTAR!
CONTRA OS CANHÕES/MARCHAR, MARCHAR!

Sinto-me perfeitamente siderado com o que aconteceu em Tancos que eu pressupunha ser um espaço militar de élite. Ou pelo menos foi. Sinto-me igualmente estupefacto com o que a comunicação social e alguns políticos de meia-tigela têm referido sobre a matéria.

Algumas perguntas que me bailam no espírito partem sempre da mesma pergunta, “quantas desta bestas” fizeram tropa e sabem minimamente o que é fazer a guarda de um aquartelamento e/ou de um ou mais paióis?

Fiz tropa no tempo da “outra senhora”. O roubo de um paiol de material de guerra só seria possível por meio de uma acção de guerrilha devidamente estruturada e que me recorde, só uma organização tipo “ARA” teria intelecto e operacionais capazes de o levar a efeito.

Num tempo em que tudo era levado a sério, oficial de dia e oficial de prevenção faziam ronda pelos locais previamente determinados para montar a guarda, em espaços de tempo aleatórios e ai dos militares que fossem encontrados sem cuidarem da guarda para que foram incumbidos, dormindo ou noutras circunstâncias de incúria. O mínimo que lhes poderia acontecer era irem parar a um dos teatros de operações em África.

Claro que os comandantes das unidades militares que estabeleciam a defesa dos seus aquartelamentos e dos anexos que lhes cabiam defender, são os 1ºs responsáveis pelo que aconteceu. Com a incúria com que trataram uma matéria que é de primordial importância para um país da NATO que realiza missões em teatros de Guerra. Quem pode mais alguma vez confiar a guarda de equipamento militar a quem permitiu que acontecesse um roubo de material guerra que estava à sua guarda? E é claro que a sua exoneração terá de ser imediata.

Agora e depois disto é preciso saber mais e de forma clara. Os políticos t6êm de ser responsáveis e tratar este assunto com pinças. Eles que passam o tempo a anunciar que a a política não deve misturar-se com a Justiça, devem pensar que este é dos tais assuntos em que isso deve ser levado às últimas consequências. Ou acabará tudo muito mal.     
PS: Resta referir que no tempo em que fui militar, não havia videovigilância, nem havia assaltos a paióis.

segunda-feira, julho 03, 2017

AS AUTÁRQUICAS AÍ ESTÃO...









quarta-feira, junho 28, 2017

segunda-feira, junho 26, 2017


O INSURDECEDOR BARULHO DOS PROFETAS DA DESGRAÇA

Não é de hoje. Todos os anos por esta altura, até porque o futebol está de férias e os políticos estão a banhos, jornais, televisões e mesmo as rádios (embora estas em menor escala) fazem dos incêndios o prato forte das suas notícias. Por mim há muito que adoptei o critério de quando chega esse noticiário, mudar para a 2 ou para qualquer um canal do cabo.

Este ano ultrapassou toda a razoabilidade. Jornalistas (contam-se pelos dedos de uma mão os repórteres) e comentadores trouxeram-nos os incêndios à exaustão. O Pacheco Pereira dizia que os incêndios foram o motivo masturbatório dos jornalistas da treta. Claro que este ano trouxe o problema acrescido dos inúmeros mortos gerados por razões que talvez venham a ser esclarecidas de forma a que a gente as entenda. Desde logo e como sobremesa apetecida os incêndios este ano serviram também para as afirmações pessoais dos candidatos autárquicos e para as habituais alarvices dos políticos que nos couberam em sorte. E isto foi de tal modo grave, que o Presidente da República que temos, acabou por ser das pessoas mais comedidas neste chinfrim jornalístico. Claro que lamento profundamente os mortos e os sobreviventes que foram vítimas deste caos. Claro que sofro com eles. Mas a dor não é para ser exibida. Nem o apoio que cada um puder dar. Os que se exibem no acto de ajudar são exibicionistas reles. Tal como os que utilizam a desgraça alheia para se mostrarem.

sábado, junho 24, 2017



FOI ASSIM QUE TUDO COMEÇOU NA PALESTINA...
O árabe vai à loja do judeu para comprar sutiãs pretos.
O judeu, pressentindo bons negócios, diz que são raros e poucos e vende por 40 euros cada um.
O árabe compra 6, e volta alguns dias depois querendo mais duas dúzias.
O judeu diz que as peças vão ficando cada vez mais raras e vende por 50 euros a unidade.
Um mês mais tarde, o árabe compra o que resta por 75 euros cada.
O judeu, sem perceber nada, lhe pergunta o que faz com tantos sutiãs pretos.
Diz o árabe:
- Corto o sutiã em dois, faço dois chapeuzinhos e vendo para os judeus por 100 euros cada.
FOI AÍ QUE A GUERRA COMEÇOU...

MINHA SENHORA! ABRA SEMPRE A PORTA ATÉ AO FIM...

https://www.youtube.com/watch?v=w3bLZ0tz02A 
SURPREENDA-SE
https://www.youtube.com/watch?v=EfcrWljnLHw



sexta-feira, junho 23, 2017


HOMENAGEM AO PORTO

No dia 23 de Junho de 1968 escrevi este poema na Praça da Batalha, no meu primeiro S. João naquela cidade. Aqui fica essa memória.

 

Vi na rua Portugal-povo-menino-brincando

 

A minha noite de S. João começou dois dias antes

Quando uma simpática velhinha-inha

Com um amor próprio dos dias antigos me bateu

Nas costas com um martelo

 

Velhinha-inha que amei

 

Foi um dia antes que o meu S. João começou

Às 6 e 30 da manhã de domingo

Quando as mulheres-língua-rude-trabalho

Discutiam o lugar de venda do alho-porro

Da erva-cidreira da alface e do repolho

 

Minhas mulheres que amo

 

Foi na noite de S. João que o meu S. João começou

Amigos

Foi lá no Porto onde amo o que amo que vi

Meu Portugal-povo-menino-brincando

 

Vi homens livres em torrentes de amor

Correndo saltando dançando

Martelando martelando martelando

Nas cabeças dos polícias e das meninas pardas

Nos senhores administradores gerais das sociedades X

Calcando fronteiras de espaço social

 

Vi barreiras destruídas num dia 364 dias derrubados

Repelentemente cheirando a alho

Vi mulheres quebrarem

Os mitos que as prendem

E jovens gritando e cantando sem polícias de choque

 

Vi porto-povo que amo e ri depois no meu quarto

Ri esta alegria minha de ver-te livre

Uma noite livre povo que mereces a liberdade inteira

De seres livre para amar um amor sem fronteiras

Sem cadeias amor-amor

 

Quero voltar a ver-te S. João no Portio

Quero ver-te cantar

Bater nas cabeças dos polícias

Derrubando barreiras

Quebrando mitos

Amando vivendo rindo

Quero voltar a ver-te meu Porto

Portugal-povo-menino-brincando

quarta-feira, junho 21, 2017


SOU ESTÚPIDO OU POUCO ATENTO?

Li hoje no “DN” na pág.13:”Fenprof levanta a greve nos concelhos afectados pelo incêndio”. Mas também já tinha lido que o governo tinha suspendido os exames nesses concelhos. Que greve pois, dos professores, queria manter a Fenprof em Pedrógão Grande, em Castanheira de Pera ou em Góis? Eu nem sequer acredito que as Escolas desses concelhos tenham condições para abrir. A Fenprof ao tomar atitudes destas é esclarecedora (para quem tinha ainda dúvidas) sobre aquilo a que vem e ao que pretende.


PS - in JN hoje:
O Instituto de Avaliação Educativa abriu um inquérito a uma alegada fuga de informação no exame nacional de português realizado na segunda-feira.

O conteúdo da prova terá andado a circular nas redes sociais, depois de uma gravação áudio ter circulado no WhatsApp.
"Ó malta, falei com uma amiga minha cuja explicadora é presidente do sindicato de professores, uma comuna, e diz que ela precisa mesmo, mesmo, mesmo e só de estudar Alberto Caeiro e contos e poesia do século XX. Ela sabe todos os anos o que sai e este ano inclusive. E pediu para ela treinar também uma composição sobre a importância da memória...", ouve-se no áudio feito por uma aluna e divulgado pelo jornal Expresso.

terça-feira, junho 20, 2017


HEDONISMO

O hedonismo (do grego hedonê, "prazer", "vontade) é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, e seu mais célebre representante foi Aristipo de Cirene. O hedonismo filosófico moderno (utilitarismo) procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer entendida como felicidade para o maior número de pessoas. (wikipédia)

Penso que as correntes filosóficas são um pouco como as modas. Assim é que neste primeiro quartel do século XXI muito mais que a tentativa de conseguir a felicidade para o maior número de pessoas, a sociedade global pretende conquistar o prazer individual como o supremo bem da vida humana.

Perdeu-se a capacidade de reconhecer O OUTRO como a parte mais importante do estar colectivo. E não é fácil lidar com isto quando a nossa formação cívica e cultural se baseou sempre no respeito pela condição humana. As pessoas perseguem objectivos pessoais sem preocupação de espécie alguma sobre se isso coloca em causa objectivos colectivos.

Reparem nos cartazes de propaganda dos candidatos à Câmara que já vemos por aí. Com frases curtas e impessoais, que não comprometem ninguém de tão imprecisas e difusas que são, dizem-nos que a única coisa importante é  aquela imagem daquela pessoa cheia de luz contra um fundo negro (ou escuro). No fundo o que pretendem dizer é que eu sou a luz para além de mim não existe nada. As frases de tão imprecisas não são para ser lidas, são para suporte de alguma coisa que aquela pessoa acha que deve dizer, em suporte do seu eu.   

Ser hedonista tem muitas formas de nos surgir. Umas mais elaboradas que outras. As redes sociais não darão a bem do futuro, resposta para os nossos devaneios. Até porque são efémeras.

sábado, junho 17, 2017

SURPREENDA-SE...
https://www.youtube.com/embed/o_24LPjOIHI
...E SORRIA
Uma Freira velha pediu para escreverem na campa Nasci virgem, Vivi virgem, Morri Virgem...
O cangalheiro achou que eram muitas palavras e escreveu:
Devolvida sem ser usada
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"Papa condena o segundo casamento..."
(porque é solteiro... se fosse casado condenaria o primeiro também!)
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Pensamento 1:
Os Homens são como o vinho: todos começam como uvas. Cabe às mulheres amassá-los, pisá-los e enclausurá-los até que amadureçam!
Pensamento 2:
As Mulheres também são como o vinho: com o passar dos anos umas refinam o sabor, outras azedam. As que azedam é por falta de uma boa rolha...'
Autor desconhecido (mas não parvo)
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- Padre! Queria confessar-me.....
- Então meu filho que me tens a dizer?
- Sabe... fui infiel à minha mulher. Eu sou produtor de cinema e na semana passada tive relações sexuais com a Jenifer Lopez, com a Cindy Crawford e com a Cameron Diaz, cada uma à sua vez...
Pois é meu filho, mas não poderei absolver-te....!!!
- Mas, mas, Padre, porquê se a misericórdia de Deus é infinita?
- Não me lixes! Nem eu nem Ele vamos acreditar que estejas arrependido...!
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Um grito alto vem do quarto que estava completamente escuro.
O marido entra correndo, acende a luz, e observa um homem pulando pela janela.
A mulher grita:
- Aquele homem fez sexo comigo duas vezes!
Ele pergunta:
- Duas? E porque você não gritou logo na primeira vez?
Ela responde:
- Porque eu pensei que fosse você! Só desconfiei quando ele começou a dar a segunda...
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A cuequinha fio dental é como uma vedação de arame farpado!
Protege a propriedade sem tapar as maravilhas da paisagem!!!
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Dois soldados da ONU trocam impressões:
Então, porque te alistaste?
Porque sou solteiro e gosto de guerra. E tu?
Porque sou casado e gosto de paz


sexta-feira, junho 16, 2017


TELEFONES E EMAIL’S COM O RABO DE FORA

Não me tenho com uma inteligência privilegiada. Mas sempre estive atento de fenómenos de invasão da vida particular dos cidadãos. Já nos idos da PIDE/DGS era comum a polícia política fazer escutas nos telefones de pessoas mais conhecidas, ou sequer denunciadas como opositores ao regime do Estado Novo. Nesse tempo nem sequer acreditávamos que existisse autorização de um Juiz para proceder a escutas de telefones. Como resultado dessas convicções ninguém que quisesse falar de acontecimentos eventualmente tidos como desafectos ao regime então vigente, o fazia pelo telefone. Ou se arranjava um correio que fosse transmissor de notícias, ou aguardava-se a oportunidade possível para de viva voz proceder à transmissão de saberes.

Com a proletarização dos telefones, a introdução dos telemóveis mais fácil se tornou saber o que cada um pensa sobre o que quer que seja. E viemos a saber das histórias do “apito dourado”, da “casa pia”, do “face oculta” e de diversos corruptores e corrompidos escutados a propósito de tudo e de mais alguma coisa.

Ao mesmo tempo viemos também a tomar conhecimento com que facilidade “hackers” e peritos informáticos ligados ou não à polícia, se introduzem, vasculham, espiolham, espalham e difundem tudo o que PCs pessoais ou de trabalho vão registando para o bem ou para o mal. Aliás até séries televisivas nos explicam de que o que entra num computador nunca mais de lá sai. E é ver que sempre que existem buscas à vida privada das pessoas, um dos primeiros elementos a espiolhar será sempre o dos suportes informáticos.

Tudo isto me faz temer por pessoas que atingiram os píncaros do poder económico ou político, e que continuam a autodenunciar-se em mensagens via telemóveis e email’s que trocam com os alvos da sua concupiscência. São governates, bancários, presidente4s de clubes, ou os seus “testas de ferro”.

Afinal onde está a inteligência destas pessoas? O que as torna tão vulneráveis? O que as torna tão confiantes perante indícios que já condenaram tantos incautos? E é nestas pessoas que confiamos? No fundo os “naif” somos nós.

            

quinta-feira, junho 15, 2017


PARA  PENSAR...
O Inspector do Ministério foi a uma escola para avaliar o aproveitamento dos alunos.
Pediu à professora para sair da sala e, a seguir, perguntou a um dos alunos da primeira fila:
- Quem incendiou Roma?
O menino, muito assustado, já quase a chorar, respondeu:
- Juro que não fui eu, senhor inspector.
Bastante chocado com a resposta, o inspector chama a professora e contou-lhe o sucedido.
E a professora respondeu:
- O Joãozinho não é mentiroso. Se ele disse que não foi ele, é porque não foi mesmo!
Horrorizado, o inspector foi à procura do Presidente da Câmara, narrou-lhe o sucedido e sugeriu que ele solicitasse ao Ministério da Educação a demissão da professora.
O Presidente coçou a cabeça, meditou alguns instantes e disse:
- Não podemos mandá-la embora, inspector! Ela precisa do emprego, pois é ela quem sustenta a família e, além disso, foi indicada para o cargo pelo presidente do Partido. Vamos fazer um acordo: o senhor diz-me quanto foi o prejuízo do incêndio e a Câmara paga!



terça-feira, junho 13, 2017

FABULOSO!!!
Neste eu votava para 1º Ministro sem problemas...
https://www.youtube.com/watch?v=rlM5cokIm00 

segunda-feira, junho 12, 2017


A VITÓRIA DOS INDEPENDENTES (?) EM FRANÇA

Eu sei que é errado chamar independentes ao grupo que se formou no “Em Marche” à volta de Macron. No fundo a generalidade deles ressurgem de uma esquerda e de uma direita que com estratégias velhas e obsoletas cansaram os eleitores franceses. Eu diria que o que aconteceu em França irá por surgir em Portugal e de alguma forma já começou a aparecer em pequenas comunidades dando origem a um movimento imparável de independentes nas próximas eleições autárquicas.

É no entanto impensável admitir que os cidadãos eleitores terão a mesma paciência com os independentes que manifestaram durante mais de 40 anos pelos representantes dos partidos. Estes admitiram (mal) que uma filiação partidária é idêntica a uma filiação clubística. Mas não é. Os ideais estão mortos. A vitória fugaz das redes sociais acabou com valores que demoraram séculos a cimentar. Alguns deles serviram só para determinadas pessoas alcançarem o poder económico. E com ele conquistaram o poder político. A capacidade de determinar “a verdade”, mesmo quando sustentada por falsos padrões.

Mas esta rápida sucessão de prazeres e de donos não tem qualquer sustentação. Não existe nada que suporte estas falsas ou pseudo verdades. Assim perdido o encanto é fácil partir para outro objectivo mais fácil e menos trabalhoso. Para quem conquista o poder por exclusão de partes não é difícil perceber como o manter. È não dar validade a tudo o que nos desencanta no funcionamento dos partidos políticos. O compadrio. O amiguismo. O favorecimento dos correligionários e familiares. O ámen-jesus com que nos premeiam sempre que agimos. O perder o contacto com os outros. Com quem nos critica. O transformar o nosso local de trabalho em gabinete de crise onde só têm lugar os eleitos.

Perder o contacto com a realidade é o melhor caminho para sermos substituídos.   

    

sábado, junho 10, 2017

NO DIA DE PORTUGAL, LER, MEDITAR E TALVEZ...SORRIR
Atendedor de Avós Modernos…
"Bom dia!
No momento não estamos em casa mas, por favor, deixe-nos a sua mensagem depois de ouvir o sinal:
- Se és um dos nossos filhos, marca 1
- Se precisas que fiquemos com as crianças, marca
2

- Se queres o carro emprestado, marca
3 

- Se queres que lavemos e passemos a roupa, marca 4
- Se queres que as crianças durmam cá em casa, marca 5 
- Se é para os ir buscar à escola, marca
6

- Se queres almoço para domingo, marca
7

- Se queres vir jantar cá a casa, marca
8

- Se precisas de dinheiro, marca
 9 

- Se és um dos nossos amigos, podes falar!"
O problema dos 17 camelos
Um homem, que tinha 17 camelos e 3 filhos, morreu.
Quando o testamento foi aberto, dizia que:

metade dos camelos ficaria para o filho mais velho,
um terço para o segundo

e um nono para o terceiro.
O que fazer?
Eram dezessete camelos;
como dar metade ao mais velho?
Um dos animais deveria ser cortado ao meio?
Tal não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho.
E a nona parte ao terceiro.
É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da
 cidade, o estudioso, o matemático.
Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução, já que a
 mesma é matemática.
Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que saiba de
 camelos, não de matemática".
Procuraram assim o Sheik, homem bastante idoso e inculto, mas com
 muito saber de experiência feito.
Contaram-lhe o problema.
O velho riu e disse:
"É muito simples, não se preocupem".
Emprestou um dos seus camelos
- eram agora 18 -
e depois fez a divisão. Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou
 satisfeito.
Ao segundo coube a terça parte - seis camelos -
e ao terceiro filho
 foram dados dois camelos - a nona parte.
Sobrou um camelo:
O
 que foi emprestado.
O velho pegou seu camelo de volta e disse:

"Agora podem ir".
Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh e
serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição.
Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição.
17+1= 18
1º filho- 18/2= 9
2º '' - 18/3= 6
3º '' - 18/9= 2
9+6+2= 17 camelos
(está cumprido o testamento)
18-17=1
sobrou 1 camelo que foi entregue de volta ao seu proprietário.


" Perguntaram ao grande matemático Persa "Al Khawarizmi" sobre o ser humano e ele respondeu :
- Se tiver Ética, ele é 1
- Se também for Inteligente, acrescente 0 e será 10
- Se também for Rico, acrescente mais um 0 e será 100
- Se também for Belo, acrescente mais um 0 e será 1000
- Mas... se perder o 1, que corresponde à Ética, então perderá todo o seu valor e restarão apenas os zeros. "
As primeiras trocas franco-americanas após eleições nos dois países



quinta-feira, junho 08, 2017


PAGAR UM PREÇO

Lutar por alguma coisa condiciona-nos. Ou restringimos outros desejos, ou abdicamos de certos bens, ou até e em última análise até nos pode levar a perder certas pessoas de quem até gostamos ou admiramos.

Por exemplo eu quero ter uma vida melhor que na minha terra, ou no meu país não me é possível conseguir. Saio da minha terra e do meu estar e vou para outro local, ou mesmo para outro país. Abdicamos então do nosso estar habitual, da nossa família, dos nossos amigos, para em nome daquilo que perseguimos poder atingir os nossos objectivos.

Quem nasce faz escolhas. Isso é inevitável. Mais que inevitável é legítimo. Também o é para quem luta por um ideal, ou por uma causa. Do que falo é das escolhas que eu faço. Não das que me são impostas.

Quando me dizem o que tenho de escolher desde logo abdico desse caminho. Claro que estou a falar de coisas verdadeiramente importantes.

E importante é acima de tudo o respeito que devemos a nós próprios. Quem não se respeitar a si próprio não pode respeitar os outros. E importante é acreditarmos nas nossas lutas. Quem lutar sem acreditar no que faz está condenado a perder. E importante é saber que tudo é efémero. Existe vida e amor e morte e sofrimento e amor para além de cada um de nós. Somos facilmente substituíveis. Por outros melhores que nós.

Por tudo isto é importante não ceder nos princípios que nos animam. Contra ventos e marés. Respeitar e honrar a família e os outros é nunca ceder perante eles. Acreditar sempre.  

quarta-feira, junho 07, 2017


UM BANCO POR UM EURO

Os jornais e TVs noticiam hoje que em Espanha o Banco Santander comprou o Banco Popular por um Euro. Fosse cá em Portugal e tínhamos as televisões e jornais com infindáveis debates sobre o péssimo negócio.

Eu digo que potencialmente poderá ser um óptimo negócio para o povo espanhol. Cá eu sei o que custa vender um banco. Custa uma fortuna a ser paga pelos portugueses. Lá, custa ao que parece cerca de 8 mil milhões de euros que o Santander investirá no Popular para poder ficar com o valor potencial que ele poderá desenvolver onde está localizado (Portugal incluído).

Cá, já pagámos em impostos o BPN, o BES e ao que parece ainda iremos pagar a CGD.

Aquele ministro sem pasta da SIC (que sabe de tudo sobre economia), ainda não veio dar a sua douta opinião sobre este negócio. Deve andar distraído com o estudo que faz da EDP. Dantes era o Medina Carreira que me causava vótimos. Agora até me parece Alka Seltzer quando comparado com aquele “pikinino” de sorriso velhaco que sempre que se trata de questões económicas, fala como um Nobel da Economia. E ninguém lhe dá o cargo de Ministro das Finanças… Lamentável.  

segunda-feira, junho 05, 2017


Excelentíssimos senhores Juízes sindicalizados

Excelências:

Sou de um tempo em que o Governo fez greve. Agora é um outro poder que decide fazê-lo. Fica a faltar para completar o quadro das greves, a dos representantes de Deus.

Dizem os senhores que esta greve que se propõem levar a cabo impossibilitando a única manifestação popular (as eleições autárquicas), não é contra o povo, mas sim contra o poder político.

Se tudo isto não fosse muito grave, eu dava-me agora um ataque de riso.

- Os senhores por acaso têm lido o que as pessoas pensam sobre vós e a Justiça que levais a cabo?

- Então se quando um processo demora mais de 10 anos a ser consumado, se não é por estardes em greve é porquê?

- Ninguém vai sentir no seu coração a falta de juízes porque no seu juízo perfeito já muito poucos de vós lá têm lugar.

- Os senhores querem comparar-se a operários e trabalhadores comuns? Os senhores que usufruem de direitos que mais cidadão nenhum comum tem.

- Oh presidente do sindicato, ganha juízo e não ofendas os que trabalham para ganhar menos do que o salário mínimo. Ou recebem reformas do 200 ou 300€ de reforma. Vai trabalhar e faz para que os cidadãos deste país comecem a orgulhar-se da Justiça que existe em Portugal.        

sábado, junho 03, 2017


JESUS CRISTO AOS ALENTEJANOS…
WOODY ALLEN DIXIT

- as vantagens do nudismo saltam à vista

- morrer é como dormir, mas sem levantar-se para urinar

- a inactividade sexual é perigosa, produz cornos

- hoje em dia a fidelidade só se manifesta em equipamentos de som

- há estudantes que têm vergonha de ir ao hipódromo e ver que até os cavalos conseguem terminar as provas

- o negócio mais exposta a quebras é o da vidraria

- o casamento é como as contas a prazo actuais: de tanto meter e tirar perde-se o interesse

- o diabético não pode ir de lua de mel

- quando tudo aumenta a única coisa que reduz é o tamanho da roupa interior

- há que trabalhar oito horas e dormir oito horas, mas não as mesmas

-  os japoneses não vêem, suspeitam

- qual é o animal que depois de morto dá muitas voltas?

                        - o frango no espeto

- quando um médico se engana, o melhor é enterrar o assunto

- a música japonesa é uma tortura chinesa

- quem tem sempre a última palavra é o eco

- nos aviões o tempo passa a voar

- os mosquitos morrem entre aplausos

- o meu pai vendeu a farmácia porque não havia outro remédio

- os japoneses querem abrir os olhos ao mundo

- resolver os problemas económicos é fácil. È preciso é ter dinheiro

- disfruta o dia até que um imbecil to arruíne

- amai-vos uns “sobre” os outros

- fá-lo bem e não olhes com quem

- o cabelo grisalho já não se respeita. Pinta-se

- um génio fez um gesto e desapareceu a fome, fez outro gesto e desapareceu a injustiça, Fez outro gesto e desapareceu a guerra. O político fez um gesto e desapareceu o génio.

- bígamo: idiota ao quadrado



sexta-feira, junho 02, 2017

SEM PALAVRAS
Em boa hora a Câmara Municipal de Peniche mandou recuperar o antigo Salva-Vidas de Peniche de Cima. De igual forma foi acertada a ideia de o expor publicamente na principal Praça pública da Cidade de Peniche.
Recuperei uma foto do espólio do meu avô para podermos comparar o tipo de barcos que eram então utilizados na pesca em Peniche com o do Salva-Vidas.