terça-feira, outubro 23, 2007

JORNAIS DA TERRINHA
E de repente os Jornais da terra são mais que muitos. A velhinha “folha de couve” epíteto que durante muito tempo acompanhou “A VOZ DO MAR”, e os agora recentes “CORREIO POPULAR” e “JORNAL DE PENICHE”. Sobre o 1º estamos conversados. É aquilo que é. Dali só poderá melhorar se assumir que é um Jornal da Igreja Paroquial. Enquanto andar a fingir que é aquilo que não é, nunca será nada.
Quanto ao último trata-se de um jornal online com as especificidades próprias de tal tipo de órgãos de comunicação. Pode e deve melhorar e impor-se como alternativa aos jornais impressos.
Vou deter-me no Correio Popular. Desde logo porque é um jornal para mim inclassificável. Não lhe compreendo o nome e a atitude. Sendo “apartidário e não-vinculado a qualquer corrente religiosa, ideológica ou económica”, (como se define no seu estatuto editorial), exerce uma acção informativa que nem sempre cumpre este princípio. Como exemplo dou a o caso da notícia do abandono das hostes do PCP pelo Dr. Filipe, sem que aquela força partidária se tenha pronunciado sobre um assunto que lhe dizia directamente respeito.
Depois o nome do Jornal. Sendo específico do Concelho de Peniche, nada no nome assim o caracteriza. As razões são nebulosas para mim.
Por último. Os processos de distribuição. Os dois primeiros números foram de distribuição completamente gratuita. Talvez por razões de promoção. O 3º número comprei por 1 euro numa papelaria local. Passados dias andava uma senhora a distribuir dezenas de jornais por estabelecimentos comerciais. Senti-me defraudado. Já adquiri o nº 4. Estou ansioso por ver o que vai acontecer.
Não quero e sinto que não devo duvidar do querer e da vontade do promotor do novo Jornal impresso de Peniche. Fica aqui o benefício da dúvida. Penso que faltam limar muitas arestas. Mas vamos dar tempo ao tempo.