COISAS QUE NÃO ENTENDO
Provavelmente porque sou estúpido. Ou burro. ou reaccionário. Ou as três coisas juntas. Aqui há uns tempos o Glorioso líder da Bancada Parlamentar do PCP afirmava ter dúvidas sobre se o regime vigente na Coreia do Norte não seria uma democracia.
Para que não restassem dúvidas o Querido Líder Jerónimo de Sousa, abandonou o Parlamento irritado pelo voto de pesar aprovado pela morte de Vaclav Havel após a sua bancada ter votado contra.
Não entendo os floreados com que se mascaram nas autárquicas, travestindo-se de simpáticos democratas com a designação de CDU, para acabada a farsa nas mais diversas situações mostrarem a sua verdadeira face totalitária e estalinista.
Vou recortar o que estou a escrever e colocar numa moldura à mesinha de cabeceira. Para não me esquecer quando aparecerem outras eleições em que me apareça este modelo de enganos.
Vade retro Satanás
PS: Já sei. Vou ser acusado de anticomunista primário. Eles, nunca erram. Ou se isso acontece por misterioso desígnio, logo desaparecem dos livros da História do Partido os culpados e nas fotografias oficiais, por milagre de S. Photoshop, desaparecem esses maus exemplos. Um PCP que olhe para a frente seria fundamental para o nosso país neste momento crucial. Não um PCP que se arraste perante a opinião pública com os mesmos chavões de há 50 anos. Excepto no “petit” período «gonçalvista sempre se ouve dizer “Governo para a rua!”. Sempre que existe um acordo entre trabalhadores e empresários se grita contra quem o fez. Sempre que uma medida governamental permite um conforto aos trabalhadores, lançam-se as maiores atoardas contra quem a promoveu e contra quem a aceitou. É a história do rapaz e do lobo. Agora que o lobo finalmente veio ninguém se parece preocupar. E no entanto este é talvez o mais feroz ataque que os trabalhadores sofreram nos últimos 45 anos. E sim. Estou a incluir aqui o tempo do tio Marcelo. Mas como é hábito dizer mal… Os sindicalistas que tomaram conta do PCP bem podem limpar as mãos à parede com o caminho que têm trilhado.
Até sempre camaradas.
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