quinta-feira, março 08, 2012

EU SEI QUE NÃO HÁ DINHEIRO
Por isso levam-nos couro e cabelo. Tudo o que pensávamos ser significativo em termos de uma melhor qualidade de vida está a desaparecer. E nem sequer falo das mordomias como férias ou 2ªs habitações, ou mesmo de ir uma vez por semana ao restaurante, ou comprar uns livros ou uns CDs, ou mesmo ir ver um jogo de futebol da equipa favorita.
Falo dos entraves colocados a uma aprendizagem consistente com um desenvolvimento do pensamento que permita jovens com capacidade crítica, disponíveis para se tornarem pessoas mais capazes de promover um país melhor.
É verdade que fora dos quadros partidários não existem muitas perspectivas. Até aconselham os melhores de entre nós a desaparecerem para não “chatearem”. Mas o tempo desta gentalha está a acabar. Aliás, o seu fim será mais rápido do que o que se pensa. Quando não se encontra um Português em Portugal, com conhecimentos da nossa realidade para poder promover o desenvolvimento económico do país, já se está a confessar a impotência perante os desafios maiores que nos ocupam. Vir para aqui um “professorzito” habituado a impor-se pela rigidez aborígene num país rico, tratar da economia dos “pobrezinhos” é ridículo e caricato. Dessem ao homem um lugar de adjunto na Santa Casa da Misericórdia e fariam melhor figura.
Não há dinheiro arranjem usurários para governar o país. Gente diletante já cá temos aos molhos e borrifamo-nos para elas.

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