O 1º ALVO DAS OLIGARQUIAS
Por ser um alvo fácil e que não riposta. Por ser simples e provoca situações que podem atingir gerações de incapacidade intelectual. Porque elimina adversários que se tornam perigosos porque pensam e têm capacidade critica.
Envenena-se o filósofo que leva as pessoas a pensarem. Destroiem-se estátuas com milhares de anos no Afeganistão, incendeiam-se bibliotecas em Alexandria e em Tombuctu no Mali.
Fahrenheit 451 retrata primorosamente essa sanha raivosa dos títeres contra aquilo que possa fazer avançar o pensamento humano. Assim foi com Galileu Galilei, assim é com os índex da Igreja e dos suas associações mais poderosas como a opus dei.
Mas existem formas mais sibilinas, mais capciosas de atingir os mesmos resultados. Deixar permanecer em escombros bibliotecas, tornar os espaços culturais parentes pobres da governação, e por aí fora.
Fica bem prometer, mas é mais útil para perpectuar o poder deixar que as coisas que reflectem a capacidade do pensamento critico humano se desenvolver, caírem no marasmo.
E tanto faz falar em nome de cristo, como de maomé ou de deus nenhum.
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