O VIGARISTA
Vestiu-se de fato e gravata. Penetrou (salvo seja) nos círculos adequados. Tem boa memória e fixou dados e princípios gerais da economia, finança e política. Mandou imprimir cartões de visita e criou falsas informações em páginas adequadas da net. Criada a imagem, só faltava dar-lhe credibilidade. Para isso apropriou-se dos meios adequados que lhe dariam acesso à média.
De todos os jornais qual o mais credível? O “Expresso”? Então é por aí. Depois as Tvs.A melhor das coberturas é a SIC que tem fama de impoluta. O Ricardo Costa e o Nicolau Santos são os anjinhos que estão ao calhar. E é por aí que avançamos.
O assassino da rodovia transfigura-se. Torna-se o ser credível e respeitável que é importante ouvir.
Como o jornalismo de investigação se tornou uma treta, que importa quem é quem? Os Adelinos Gomes, os Urbanos Carrascos e tantos, tantos outros são imagens voláteis.
Artur Baptista da Silva é o outro nome de Miguel Relvas. Ou com outro apelido mesmo que seja Gaspar. Ou que sejam alvo de caçadores. Ou que que se abrilhante surfando no Supertubos. São todos vendedores de banha da cobra, que em Gondomar, ou na Madeira, ou em Ponte de Lima, ou em Peniche surjam como figuras prontas a envergar a camisola dos desafios.
Nós adoramos os burlões. E votamos neles. E pagamos para nos contarem mentiras. Viva o burlesco.
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