segunda-feira, setembro 19, 2011

O CIRCO*
*sem querer faltar ao respeito à actividade circense

Aqui há uns dias um palhaço sorridente, na arena mais nobre de Portugal, a AR, levou umas pastas e anunciou que descobriu (ah ah ah) centenas de facturas não lançadas no valor de 600 e tal mil euros, num Instituto público ligado ao Desporto. Anunciou isto como um crime doloso contra o Estado Português a merecer o repúdio dos portugueses e justificando este tipo de acontecimentos como responsáveis pela má governação anterior do país, que nos conduziu agora à situação de crise financeira que atravessamos.
Passados alguns dias (poucos) descobre-se que o palhaço mor do reino luso, tinha escondido dividas no valor de mais de milhar e meio de milhões de euros da contabilidade pública. O outro, o bonequinho sorridente não falou no assunto. Faz-se propaganda maliciosa e duvidosa contra quem não teve direito à defesa por não estar presente e em contrapartida um aldrabão e vigarista que reafirma que roubou o Estado, que contraiu dividas que eu agora, “cubano indefeso” tenho de pagar e o que é mais grave que se vangloria disso, fica impune sem que o ministro da propaganda do regime o critique ou condene.
A pouca-vergonha tem limites.

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