SABORES DO MAR P’RA TI TAMBÉMMoro na rua Joaquim A Aguiar nº 46, onde antigamente existia a casa da minha avó, a ilustre e sempre nobre senhora D. Guilhermina “Baterremos”. A casa era de rés-do-chão e onde hoje é a entrada do prédio era uma janela do quarto de fora, onde a minha avó tinha encostada à janela a almofada das rendas de bilros. O local era estratégico. Tinha boa luz, era afastado da cozinha de que ela nunca foi amiga, via-se quem passava na rua e, em frente, situavam-se as janelas do prédio do Manuel Salvador, podendo a minha avó ir sempre conversando com a D. Helena e a D. Cristina, pondo em dia assim, os saberes importantes das vidas penicheiras.
A minha avó dizia que não perguntava nada a ninguém. Contavam-lhe. Viam-na à janela e lá vinha mais um boato, ou uma história de arrepiar sobre acontecimentos ou factos que teria de haver pudor de contar seja a quem for.
Assim acontece comigo. Estou eu “sossegadinho” e as coisas vêm ter com o blogger sem que este faça nada por isso. Aqui há uns dias foi a história do sofá. Agora é a história dos programas dos “Sabores do Mar”. Hoje ainda não estavam para distribuição no Turismo. Hoje ainda não sabemos com detalhe o que vai acontecer e quando. Que Restaurantes aderiram e com que Sabores. Isto menos de 48 horas antes de se iniciar o evento. Quando chegarem serão como o Narciso, que já não é preciso. Dizem-me no Posto de Turismo que a culpa não é de quem lá está, nem do Município. Um Turista que lá estava e ouviu a conversa ofereceu-se para ser ele o responsável pela falta dos Programas. E para se penitenciar pela sua falta prometeu abandonar de imediato Peniche e não voltar cá.
Grande Organização. Isto é uma espécie de Feira Gastronómica. E gastou-se para isto uma fortuna em sofás... tss... tsss...
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