sábado, junho 16, 2007

“AS INVASÕES BÁRBARAS” O aquecimento global e o desaparecimento da camada de ozono oferecem-nos em meados de Junho um fim de semana outonal. Bom para ficar em casa a ouvir umas músicas, ver uns filmes, ler aqueles livros que há tanto tempo queríamos ler e a falta de tempo (ou a preguiça) não nos deixaram desfolhá-los.
Foi assim que me lembrei de vos falar e aconselhar para este fim de semana um filme que me impressionou como poucos e que terá constituído muito provavelmente dos que mais me marcaram nos últimos anos.
O título é o que dá nome a este conversar de hoje. Realizado por DENYS ARCANO e com RÉMY GIRARD e STÉPHANE ROSSEAU como intérpretes. Trata-se de de uma produção Franco-canadiana de 2003, vencedor do ÓSCAR do melhor filme estrangeiro.
Mais pertinente se trata ainda ver este filme por tratar de um tema muito em voga neste momento, a legitimidade (ou falta dela) de ajuda aos doentes terminais de porem fim ao seu sofrimento.
“Rémy, divorciado e na casa dos cinquenta, é hospitalizado com uma doença terminal. Louise, a ex-mulher, pede ao filho Sébastien que regresse o quanto antes de Londres, onde vive agora. Sébastien hesita, pois já há alguns que ele e o pai não se falam. Por fim decide voltar a Montreal para ajudar a mãe e apoiar o pai.
Assim que chega, Sébastien faz tudo o que está ao seu alcance para aliviar o sofrimento do pai: põe os seus contactos a funcionar e interfere com o sistema de todas as formas possíveis. Reúne também à beira da cama do pai, a pandilha que marcou o passado dele: familiares, amigos e antigas amantes”
.
Este é o contexto da história. Os diálogos são um constante deambular entre o burlesco, o satírico e mais profundo das dúvidas existenciais. Será que resta mais alguma coisa no fim, para além da amizade?
Convido-vos sinceramente a alugardes este filme e a vê-lo este fim de semana.

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