terça-feira, fevereiro 12, 2013

CRIANÇAS...UNS ANJINHOS!




















domingo, fevereiro 10, 2013

O noivo escreveu um poema para noiva um pouco antes do casamento:
Que feliz sou, meu amor!
Domingo estaremos casados,
O café da manhã na cama,
Um bom sumo e pães torrados

Com ovos bem mexidinhos
Antes de ir p' ró trabalho
Tudo pronto bem cedinho
P'ra inda ires ao mercado

Depois regressas a casa
Rapidinho arrumas tudo
E corres pro teu trabalho
Para começares o teu turno

Tu sabes bem que, de noite
Gosto de jantar bem cedo
De te ver toda bonita
Com sorriso ledo e quedo

Pela noite mini-séries
Cineminhas dos baratos
E nada, nada de shoppings
Nem de restaurantes caros

E vais cozinhar p'ra mim
Comidinhas bem caseiras
Pois não sou dessas pessoas
Que só comem baboseiras...

Já pensaste minha querida
Que dias gloriosos?
Não te esqueças, meu amor
Qu'em breve seremos esposos!

Como resposta, a noiva escreveu um poema para o noivo
Que sincero meu amor!
Que linguagem bem usada!
Esperas tanto de mim
Que me sinto intimidada

Não sei de ovos mexidos
Como tua mãe adorada,
Meu pão torrado se queima
De cozinha não sei nada!

Gosto muito de dormir
Até tarde, relaxada
Ir ao shopping fazer compras
de Visa, tarjeta dourada

Sair com minhas amigas,
Comprar roupa da melhor
Sapatos só exclusivos
E as lingeries p'ró amor

Pensa bem... ainda há tempo
A igreja não está paga
Eu devolvo o meu vestido
E tu o fato de gala

E domingo bem cedinho
Em vez de andar aos "AIS",
Ponho aviso no jornal
Com letras bem garrafais:

HOMEM JOVEM E BONITO
PROCURA ESCRAVA BEM LERDA
PORQUE A EX-FUTURA ESPOSA
DECIDIU MANDÁ-LO À M***A!

sexta-feira, fevereiro 08, 2013

UMA NOTICIA E UMA CARTA
A notícia é da lusa:
Cinquenta suspeitos de desviarem eletricidade em Peniche – PSP

Torres Vedras, Portugal 08/02/2013 15:55 (LUSA)
Temas: Crime, lei e justiça, Polícia, Energia ~

Redação, 08 fev (Lusa) - A PSP identificou meia centena de pessoas na cidade de Peniche, por suspeita de desviarem de forma ilegal eletricidade, que não era cobrada pela EDP, informou hoje o comando distrital de Leiria daquela força de segurança.
Técnicos da EDP e agentes da PSP deslocaram-se a um acampamento ilegal de barracas, que eram servidas por puxadas ilegais de eletricidade, revela o comunicado da PSP.
No decurso da operação, foram identificadas 50 pessoas por usurpação de energia elétrica e apreendidos 82 quilos de cabos elétricos no valor de 410 euros.
Os cabos serviam para fornecer a eletricidade às habitações de madeira.
FYC // JLG.

A carta foi escrita descrevendo casos ocorridos em locais onde não existe luz suficiente e onde podem ocorrer factos que conduzam a uma certa promiscuidade:
Texto   de um gajo que não queria ir à tropa:
ExmoSr. Ministro da Defesa,
Venho deste modo explicar-lhe uma situação delicada que tem vindo a ocorrer, de maneira a poder obter um eventual apoio vindo de VossaExa;
Tenho 24 anos, e fui esta semana chamado para ir à tropa. Sou casado com uma viúva de 44 anos, mãe de uma jovem de 25 anos, da qual sou padrasto. O meu pai, por seu lado, casou-se com essa jovem em
questão.
Neste momento, o meu pai passou a ser o meu genro, uma vez que se casou com a minha filha.
Deste modo, a minha filha, ou chamemos-lhe, enteada, passou a ser a minha madrasta, uma vez que é casada com o meu pai.
A minha esposa e eu tivemos, no mês passado, um filho.
Esse filho tomou-se o irmão da mulher do meu pai, portanto o cunhado do meu pai. O que faz com que seja o meu tio, uma vez que é o irmão da minha madrasta. O meu filho é, portanto, o meu tio...
A mulher do meu pai teve no Natal um rapaz, que é ao mesmo tempo o meu irmão, uma vez que ele é filho do meu pai, mas o meu neto por ser o filho da minha enteada, filha da minha esposa.
- Desta maneira sou o irmão do meu neto! !...
E como o marido da mãe de;uma pessoa é o pai da mesma, verifiquei que sou o pai da minha esposa, e o irmão do meu filho.
Resumindo: sou o meu avô!!!
Deste modo, Sr Ministro, peço-lhe que estude pacientemente o meu caso, porque a lei não permite que o pai, o filho, e o neto sejam chamados à tropa na mesma altura.

Agradecendo antecipadamente a sua atenção, mando-lhe os meu melhores cumprimentos.

quinta-feira, fevereiro 07, 2013

ANA DRAGO
“Conversa Privada” era um programa que a RTP transmitia com Daniel Sampaio, Luís Osório e Ana Drago. Já conhecia o primeiro, fiquei atento ao segundo que não perco na revista “Tabu” e considerei um achado a Ana Drago. Depois passei a estar atento às suas intervenções enquanto deputada do BE e pese embora o facto de nem sempre estar de acordo com ela, adoro a sua impetuosidade, o seu empenho na causa pública e a inteligência viva e fértil, com que analisa, sumula e critica os factos em que lhe é exigida intervenção.
Digamos para sintetizar que tenho um grande respeito intelectual por ela e admiração pelo calor com que defende as suas causas.

A SIC está a transmitir esta semana a História do BPN. Uma das razões porque o nosso país se tornou um “nojo” por culpa dos seus políticos e dos senhores dos negócios que o espoliaram até ao limite. E que me levam a mim e a outros miseráveis como eu a andarem no final da sua vida a contar os tostões de que precisam para poderem sobreviver.
A propósito desta ladroeira em que até foi conivente um conselheiro de estado, sempre achei vergonhoso que nas audições do ladrão do Oliveira e Costa, escolhido para o Ministério das Finanças pelo actual presidente da república, este ria às gargalhadas em brincadeiras com os deputados que o interrogavam, que por sua vez o acompanhavam nas brincadeiras e risinhos de merda.
Mas se ouviam o Victor Constância que tanto quanto se sabe é honesto e trabalhador, pareciam cães raivosos a ataca-lo. Isto é, ao ladrão palmadinhas, risos e abraços, ao policia vergastadas, gritos e tortura.

Até que finalmente ouvi a Ana Drago dizer para uma deputada do PSD, num programa de televisão aquilo que há mais tempo se deveria ter dito: - Desculpa-se e trata-se bem o ladrão, ofende-se e tenta punir-se o polícia porque não previu o crime.
Se tinha razões para admirar a Ana, fiquei ainda com um maior respeito por ela. É bom que haja pessoas que não permitem que os factos sejam distorcidos de tal maneira que os ladrões sejam despenalizados e os que são roubados sejam julgados. Ou então, mais vale desistir de Portugal.

terça-feira, fevereiro 05, 2013

AS MALHAS QUE O IMPÉRIO TECE…
Jaz morto e apodrece
O menino de sua mãe.

A surpresa apodera-se de nós. O espanto embrutece-nos. Somos apanhados desprevenidos e de repente Peniche (a minha terra de exílio) torna-se ela própria a brutalidade.
O Manel do Ambassador, esse mesmo, o filho do Sr. Adão foi assassinado com requintes selváticos. Ao que me dizem foi agredido à bastonada de forma horrenda.
O Manel foi meu aluno. Era um tipo simples e um menino metido no corpo de um homem grande. A última vez que o vi perguntou-me pela minha mulher e pela minha menina. Amigo do seu amigo o Manel desfazia-se do que tinha com a mesma facilidade com que conquistava as coisas. A sua última utopia era de que queria ser candidato a candidato à Presidência da Câmara. O Manel era de direita se é que ele sabia o que isso significava. Estava à direita do CDS e não engolia esta aliança PSD/CDS. O Manel não gostava dos socialistas e odiava os comunistas. Dizia ele. Porque o Manel falava a toda a gente. Quando olhava para uma pessoa identificava-a com aquilo que a pessoa era e acabavam aí as suas reservas políticas para se desenvolver desde logo a relação pessoal.
O Manel era Salazarista e Caetanista. Mas o Manel era meu amigo e tenho gratas recordações dele como meu aluno e posteriormente como meu amigo.
O Manel provavelmente meteu-se em caminhos difíceis e tortuosos. Mas o Manel era um menino bom. O Manel tinha 51 anos e foi brutalmente assassinado. O filho do Sr. Adão, o Manel do Ambassador, merecia morrer devagar, aos poucos. Como os outros. Não há nada que justifique a morte do Manel daquela forma. Existem mães que matam filhos, banqueiros que atiram países para a miséria. Gente que violenta crianças. O Manel merecia ser gente, apesar e até pelas suas idiossincrasias. Paz à tua alma Manel.

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

NA HORA DA REFORMA
Inúmeros amigos meus que se têm vindo a reformar, a breve trecho despedem-se inesperadamente de todos nós e partem para a terra do NUNCA mais. Isso acontece muitas vezes após peripécias que têm muito em comum e que na maioria das vezes coincidem com o relato que vos vou fazer:

O meu tio Tóino estava bem de saúde, até que s sua mulher, minha tia Lurdinhas, a pedido da sua filha, minha prima Ninita, disse:

-Tóino, você vai fazer 70 anos, está na hora de fazer um check-up com o médico.

- Para quê, se me estou sentindo muito bem!

-Porque a prevenção deve ser feito agora, quando você ainda se sente jovem, disse minha tia.

Então meu tio Tóino foi ver um médico. O médico, sabiamente, mandou-o fazer testes e análises de tudo o que poderia ser feito e que o plano de saúde cobrisse.
Duas semanas mais tarde, o médico disse que os resultados estavam muito bons, mas tinha algumas coisas que podiam melhorar. E receitou:

Comprimidos Atorvastatina para o colesterol
Losartan para o coração e hipertensão,
Metformina para evitar diabetes,
Polivitaminas para aumentar as defesas.
Norvastatina para a pressão,
Desloratadina em alergia.

Como eram muitos medicamentos, tinha que proteger o estômago, então ele indicou Omeprazol e um diurético para os inchaços.

Meu tio Tóino foi à farmácia e gastou boa parte da sua aposentadoria em várias caixas requintadas de cores sortidas.
Nessas alturas, como ele não conseguia se lembrar se os comprimidos verdes para a alergia deviam ser tomadas antes ou depois das cápsulas para o estômago e se devia tomar as amarelas para o coração antes ou depois das refeições, voltou ao médico. Este lhe deu uma caixinha com várias divisões, mas achou que titio estava tenso e algo contrariado. Receitou-lhe, então:

Alprazolam e Sucedal para dormir.

Naquela tarde, quando ele entrou na farmácia com as receitas, o farmacêutico e seus funcionários fizeram uma fila dupla para ele passar através do meio, enquanto eles aplaudiam.
Meu tio, em vez de melhorar, foi piorando.
Ele tinha todos os remédios num armário da cozinha e quase já não saia mais de casa, porque passava praticamente todo o dia a tomar as pílulas.
Dias depois, o laboratório fabricante de vários dos remédios que ele usava, deu-lhe um cartão de “Cliente Preferencial”, um termômetro, um frasco estéril para análise de urina e lápis com o logotipo da farmácia.
Meu tio teve azar e ao passar junto de uma janela aberta apanhou uma constipação. Minha tia Marocas, como de costume, fez ele ir para a cama, mas, desta vez, além do chá com mel, chamou também o médico.
Ele disse que não era nada, mas prescreveu:

Tapsin para tomar durante o dia e
Sanigrip com Efedrina para tomar à noite. Como estava com uma pequena taquicardia, receitou:
Atenolol e um antibiótico, 1 g de Amoxicilina. A cada 12 horas, durante 10 días. Apareceram fungos e herpes, e ele receitou Fluconol com Zovirax.

Para piorar a situação, o tio Tóino começou a ler as bulas de todos os medicamentos que tomava, e ele ficou sabendo todas as contra-indicações, advertências, precauções, reações adversas, efeitos colaterais e interacções médicas.

Leu coisas terríveis. Não só poderia morrer mas poderia ter também arritmias ventriculares, sangramento anormal, náuseas, hipertensão, insuficiência renal, paralisia, cólicas abdominais, alterações do estado mental e um monte de coisas terríveis.

Com medo de morrer, chamou o médico, que disse para não se preocupar com essas coisas, porque os laboratórios só colocavam para se isentar de culpa.

- Calma, seu Tóino, não fique aflito, disse médico, enquanto prescrevia uma nova receita com

um antidepressivo Sertralina com Rivotril 100 mg. E como o meu tio estava com dor nas articulações deu Diclofenac.

Nessa altura, sempre que o meu tio recebia a aposentadoria, ia direto para a farmácia, onde já tinha sido eleito cliente VIP.
Chegou um momento em que o dia do pobre do meu tio Tóino não tinha horas suficientes para tomar todas as pílulas, portanto, já não dormia, apesar das cápsulas para a insônia que haviam sido prescritas.Ficou tão ruim que um dia, conforme já advertido nas bulas dos remédios, morreu.

No funeral tinha muita gente mas quem mais chorava era o farmacêutico.
Agora a tia Lurdinhas diz que felizmente mandou titio para o médico bem na hora, porque se não, com certeza, ele teria morrido antes.
Este e-mail é dedicado a todos os meus amigos, sejam eles médicos ou pacientes ...
Qualquer semelhança com fatos reais será “pura coincidência”

quinta-feira, janeiro 31, 2013

OS POLÍTICOS E O DOPPING

De uma forma ou de outra todos ficámos feridos com a confissão de Lance Amstrong. Uns de nós porque o admirávamos. Outros porque acreditaram que a sua força de vontade após venser o cancro, o tinha tornado um símbolo de que “quem quer muito, pode muito”. Outros de nóa ainda ficaram feridos por pensarem que depois disto já não se pode acreditar em ninguém. E o Messi? E o Cristiano? E o Phelps? O que é verdade e o que é mentira?
Anima-nos o facto de haverem testes que revelam o Dopping. Se quem os faz e analisa for honesto.
Mas existe outra espécie de dopping. Aquela que se toma na política. Que permite a autarcas e consultores políticos, assessores e deputados, Governantes e seus “compagnons de route” tornarem-se donos do que não lhes pertence, senhores do erário público, passam da política a grupos empresariais, das finanças públicas à banca. Refiro-me à corrupção. O pior dos Doppings. Aquele para o qual não existem nem testes, nem política de análises, nem laboratórios ou forças policiais. A justiça e os seus meandros foram eles que elaboraram as leis que se tornarão permeáveis à ua habilidade em dela se esgueirar.
A corrupção é o Dopping dos políticos. E como os culpados nunca são apanhados e punidos, acabam todos os que passam pela política serem sujeitos ao vexame de pensarem mal deles. E nós que acreditávamos ser possível viver em Liberdade e em Democracia, hoje pensamos que fazemos parte de uma engrenagem que nos irá triturar. E utilizar-nos para terem mais êxito nos seus “cambalachos” e roubos.

quarta-feira, janeiro 30, 2013

O 1º ALVO DAS OLIGARQUIAS


Por ser um alvo fácil e que não riposta. Por ser simples e provoca situações que podem atingir gerações de incapacidade intelectual. Porque elimina adversários que se tornam perigosos porque pensam e têm capacidade critica.
Envenena-se o filósofo que leva as pessoas a pensarem. Destroiem-se estátuas com milhares de anos no Afeganistão, incendeiam-se bibliotecas em Alexandria e em Tombuctu no Mali.
Fahrenheit 451 retrata primorosamente essa sanha raivosa dos títeres contra aquilo que possa fazer avançar o pensamento humano. Assim foi com Galileu Galilei, assim é com os índex da Igreja e dos suas associações mais poderosas como a opus dei.
Mas existem formas mais sibilinas, mais capciosas de atingir os mesmos resultados. Deixar permanecer em escombros bibliotecas, tornar os espaços culturais parentes pobres da governação, e por aí fora.
Fica bem prometer, mas é mais útil para perpectuar o poder deixar que as coisas que reflectem a capacidade do pensamento critico humano se desenvolver, caírem no marasmo.
E tanto faz falar em nome de cristo, como de maomé ou de deus nenhum.

terça-feira, janeiro 29, 2013

JÁ NÃO SE PODE MORRER BENFIQUISTA, EM PENICHE!
ASAE apreende urna do Benfica
Uma urna com o símbolo do Sport Lisboa e Benfica foi apreendida a uma agência funerária de Peniche pela ASAE, por crime de usurpação de marca, após queixa do clube lisboeta, que tem uma parceria oficial com a Servilusa para a realização de funerais dos sócios com serviço personalizado, empregando a temática benfiquista.

Por Francisco Gomes/Correio da Manhã

"Se o Benfica deu exclusividade tem de fornecer essa informação aos fabricantes de urnas", desabafou ao CM Humberto Santos, gerente da agência Nossa Senhora da Conceição. "Mandei buscar um corpo ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa. O falecido era benfiquista e a viúva escolheu uma urna do Benfica. Estava um funcionário da Servilusa e viu". O funeral acabou por se realizar e, no dia seguinte, a agência recebeu outra encomenda de uma urna com o símbolo do SLB – no entanto, a encomenda do funeral nunca chegou a ser feita e uma semana depois o Benfica enviou um fax, "a dizer que eu não tinha autorização para vender urnas do Benfica".

Ao CM, a ASAE explicou que fiscalizou a agência após uma denúncia, tendo verificado "um crime de contrafação de marca registada no objeto apreendido [urna]". A urna de madeira, no valor de 800 euros, tem um pano estampado com o símbolo do Benfica, nas alas esquerda e direita do altar. O pano serve de forro da urna, que está agora selada numa arrecadação da agência funerária.

segunda-feira, janeiro 28, 2013

A REFUNDAÇÃO DE “A VOZ DO MAR”

A palavra entrou nos ouvidos das pessoas e por isso a utilizo. “A Voz do Mar” é “o” jornal de Peniche. Ao longo dos anos algumas tentativas foram feitas para criar um outro jornal, mais ideológico, ou mais plural, ou mais aberto a novas tendências e todos fracassaram. Eu próprio estive ligado a uma dessas tentativas falhadas. “A Voz do Mar” é o jornal que é, porque sempre foi um jornal sem pretensões e sem cuidados editoriais ou noticiosos.
A reportagem nunca foi o seu fundamento, nem a necessidade de ser actual o preocupou. Não é por acaso que as páginas mais lidas são as que falam do passado ou as que contêm as fotografias dos que desta vida se passaram.
A certa altura eu próprio neste “conversadoiro” sublinhei este carácter da “Voz do Mar” e critiquei o facto de achar que só lhe faltava assumir o carácter de jornal paroquial que é. O jornal não pode, nem deve ter vergonha de se assumir como um jornal da Igreja e de ser a voz da paróquia.
A substituição do Monsenhor Bastos como vigário da paróquia da cidade de Peniche e a substituição do Director e do Editor e administrador, permitiu que a pouco e pouco “A Voz do Mar” comece a assumir-se em toda a sua plenitude. Dirão alguns que não gostam. Outros que se tornou um jornal confessional. As duas coisas serão verdade. Uns não gostam, mas outros gostam mais. Ser confessional é cumprir a sua função primeira e última função. Apresentar-se em verdade como um jornal de cariz cristão-católico, embora mantenha respeito pelas outras confissões ou mesmo por aqueles que agnósticos ou ateus o lêm.
Assim está finalmente a ocupar o lugar que por mérito próprio lhe pertence: um jornal do Concelho de Peniche, que representa os valores e ideais da Igreja Católica em particular e do cristianismo em particular.
Ao comportar-se desta maneira “A Voz do mar” não está a mentir e ocultar-se atrás de uma pluralidade encapotada. Quem não gostar, que não compre ou não leia. Mas tanto quanto me é dado observar, é este o jornal que as pessoas de Peniche, aqui ou na diáspora querem. Provam-no todas as tentativas fracassadas de fazer diferente.

domingo, janeiro 27, 2013

NOTÍCIA DA LUSA
POSTO DA GNR DE PENICHE DEGRADADO, CÂMARA ESTÁ DISPONÍVEL HÁ 10 ANOS PARA SOLUÇÃO

Torres Vedras, Portugal 25/01/2013 10:05 (LUSA)
Temas: forças policiais, Autoridades locais

Peniche, 25 jan (Lusa)- O presidente da câmara de Peniche alertou hoje para as instalações muito degradadas do posto da GNR, lembrando que há mais de 10 anos que a autarquia se mostrou disponível para ceder um terreno para uma nova construção.
"Há mais de dez anos que a câmara está disponível para ceder um terreno, porque, pelo menos, desde que sou presidente de câmara, há sete anos, que conheço as más instalações em que funciona o posto da GNR", disse à agência Lusa António José Correia.
Outra hipótese passa pela cedência de uma escola primária desativada.
Ambas as soluções localizam-se na zona rural do concelho, para onde a autarquia defende a deslocalização da GNR, uma vez que a cidade possui esquadra da PSP.
No edifício com mais de cem anos e considerado degradado há 20 anos, chove nos dormitórios dos militares e as instalações sanitárias são cubículos de dois metros quadrados, denunciou a Associação dos Profissionais da Guarda.
O chuveiro fica a menos de meio metro da sanita e a um da botija de gás, sem as mínimas condições, que põem em risco a saúde pública, alertou.
Além de visitas esporádicas de ratos, uma parte do imóvel está devoluta e as canalizações de água são antigas e possuem fugas.
As paredes interiores necessitam de pintura, à semelhança do que acontece com o exterior do imóvel.
O presidente da câmara "lamentou que a solução para o problema esteja revogada para segundo plano", quer passe pela construção de novas instalações, remodelação das atuais ou transferência para outras cedidas pela autarquia.
António José Correia adiantou que vai hoje ter uma reunião com a Direção-Geral de Infraestruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna para abordar o assunto.

FYC // ZO




sábado, janeiro 26, 2013

A ÁRVORE DAS MIL CORES
(cito)
À primeira vista, pode parecer que a árvore que ilustra este artigo tenha sido alvo de alguns grafiteiros.
Nada está mais longe da realidade, porque a cor variada, que vê em seu tronco é totalmente natural.
Como lemos no blog "Gestão Ambiental" , esta curiosa árvore pertence à espécie "Eucalyptus deglupta".
Sua característica mais marcante é precisamente a coloração vistosa do seu tronco, que o levou a ganhar o apelido de "Eucalyptus arco iris".
O aspecto marcante destas plantas ocorre devido à forma como elas trocam suas cascas.
A mudança ocorre em etapas ao longo do ano, de modo que, ao largo tempo dentro da haste verde escurece para dar lugar aos tons de azul, roxo, marrom, laranja, rosa e ocre.
Na verdade, o nome da espécie ", deglupta" deriva de uma palavra latina que descreve o processo de muda em função da separação da casca.
Nativo do sul das Filipinas, Indonésia e Nova Guiné, é a árvore de arco-íris uma das duas únicas espécies de eucalipto da Austrália.
Hoje em dia, podem ser encontrados em várias regiões tropicais, como Porto Rico, porque cresce muito rápido em terra ensolarada, úmida e de boa drenagem.
Em condições ideais, pode crescer até três metros em um ano.
Isto fez com que o seu cultivo, assim como outras espécies de eucalipto, fosse muito comum na indústria do papel.
É claro, sua cor marcante natural faz com que seja uma árvore ornamental muito apreciada em jardinagem e, provavelmente, habitante de qualquer perfeita Enchanted Forest eucalipto arco íris, a árvore mais colorida do mundo
O Eucalyptus deglupta é o único gênero Eucalyptus do Hemisfério Norte








sexta-feira, janeiro 25, 2013

APÁTRIDA
É o que me sinto em Portugal. Sinto que o meu país me detesta, me odiea, não gosta de mim. Sinto que o meu país me rouba. Nas minhas poupanças que amealhei ao longo de muitos anos. Cumpri o serviço militar durante 4 longos anos e dei o melhor de mim mesmo. Fui louvado por 3 vezes pela minha abnegação e pelo entusiasmo colocado no cumprimento do meu dever. Fui professor durante 36 anos e fiz entrega de mim próprio ao serviço público. Orgulho-me do trabalho que desenvolvi nas diversas escolas por onde passei. Nos meus 16 anos como presidente do Conselho Directivo nunca gozei mais que 12 dias de férias. Porque era necessário requisitar vencimentos, requisitar professores, fazer a planificação do ano lectivo seguinte de maneira a que os professores quando chegassem soubessem desde logo o que iria ser a sua vida até Agosto do ano seguinte. Fui professor Cooperante na República da Guiné-bissau e ajudei na feitura das estatísticas do Comissariado das Finanças, na página do Comissariado da educação no Jornal “Nô Pintcha” e na alfabetização dos povos do interior nas equipas de Gilberto Freire.
Colaborei com grupos cooperativistas e de cine-clubes para poder criar condição de pensamentos mais livres. Fui dirigente associativo e nesse âmbito colaborei com equipas da Unesco. Fui autarca. Tenho publicado opiniões sobre as mais diversas matérias no sentido de suscitar uma discussão livre e interventiva.
Em tudo isto que participei e noutras coisas que agora não me ocorrem procurei dar o meu contributo para que o meu país se tornasse possuidor de um sentido critico e humanista , se quiserem na corrente sarteriniana ou de Russel que permitiu o aparecimento de espíritos livres como o de João Paulo II, ou o de Mandela.
De nada me arrependo. Mas abomino que depois de ter visto o “botas” cair da cadeira, o “marcelo” pôr-se na alheta para o Brasil, o gajo do monóculo enterrar-se na farda, o que tenha sobejado é o que temos.

Fomos assaltados por gangs que nos roubam. Que nos tratam como indigentes. Eles que em nada contribuíram para que este país melhorasse, a não ser roubando o erário público. Não gosto do meu país. Definitivamente perdi o sentido de pátria. E quando ouço que regressámos aos mercados, como se fosse eu que tivesse contribuído para lhes vedar esse acesso, quando ouço isso, desejo que os mercados sejam aquilo que o portas visita em campanha eleitoral e que apareçam malhadinhas que à boa maneiro aquiliniana lhe carreguem as costas com varapaus, fazendo com que esse monte de esterco, nunca mais se atreva a aparecer numa feira.
Sou apátrida no meu país e exilado na terra que me viu nascer.

quinta-feira, janeiro 24, 2013

A CABOVISÃO E EU

Desde as últimas tempestades que eu não atino com a Cabovisão e ela comigo. Ou sou eu que estou indisponível para vir para o PC ou é o serviço de NET daquela operadora que está indisponível para mim. Não acertamos. Já pensei em mudar de operador, mas sei lá se não me vou meter numa alhada ainda maior. A PT não curto. Levaram-me couro e cabelo quando eram senhores únicos do mercado. E não vejo que se tenham tornado mais aliciantes em termos económicos. Quanto à ZON tenho uma comichão sempre que penso nisso. Assim vou-me ficando por estes embora por vezes desespere.
E o meu blog vai-se ressentido desse inqualificável mau serviço com que ultimamente tenho sido brindado.
A partir de amanhã vou tentar por a escrita em dia. Embora não sejam coisas muito interessantes que temos para conversar. Mas isso já é outra história.

terça-feira, janeiro 22, 2013

10 princípios do jornalismo digitalO editor inglês, Alan Rusbridger, diretor do Guardian Media and News, recomendou 10 princípios básicos do jornalismo digital, durante o evento internacional "Journalism 2020", realizado em Viena.
Sobre os princípios e dicas de como fazer jornalismo na Internet, Rusbridger destacou:

1. Estimular a participação e feedback: As experiências dos e-repórteres e os serviços de fórum e comentários como plataformas de contato com os leitores
2. O meio de comunicação não é para o grupo de jornalistas, mas para os leitores: O fim é sempre o usuário, a receptor-leitor.
3. Animar outros a iniciar um debate, publicar material ou dar sugestões: Potencializar a utilização das redes sociais.
4. Ajudar a criar comunidades em torno de interesses comuns e temas de importância.
5. Ser aberto e fazer parte da Web. Não ter medo das ferramentas na rede: Uma característica crucial para o perfil do jornalista digital.
6. Reunir e acompanhar o trabalho de outros: Sempre estar atualizado em temas de interesse, enfoques e abordagens dos outros meios de comunicação.
7. Aceitar que os jornalistas não são os únicos especialistas. Há outras vozes interessantes: O usuário ativo da rede já pode participar.
8. Desfrutar, expressar e refletir a diversidade, promovendo valores comuns.
9 . Aceitar que a publicação pode ser o começo do processo jornalístico e não o final: No mundo digital tudo está em constante construção.
10. Ser franco e aberto aos desafios e melhorias, incluindo as correções, esclarecimentos e debate: Reinventar a forma de trabalhar todos os dias.

Para mais informação (em inglês):  http://journalism2020.net/.

segunda-feira, janeiro 21, 2013

26 FAMÍLIAS À ESPERA DE HABITAÇÃO SOCIAL HÁ DUAS DÉCADAS REALOJADAS DEVIDO A MAU TEMPO EM PENICHE


Torres Vedras, Portugal 19/01/2013 19:07 (LUSA)
Temas: Desastres naturais, Caso de emergência, Assistência social, Meteo

Peniche, 19 jan (Lusa)- Vinte e seis famílias, que vivem num acampamento comunitário com casas de madeira e plástico em Peniche e que aguardam há duas décadas por casas de habitação social, foram hoje em parte realojadas devido ao mau tempo.
Enquanto o vento soava alto e com forte intensidade, Carlos Conceição, um dos elementos da comunidade, via a maior parte das frágeis habitações a ser "arruinadas" pelo mau tempo, deixando intactas apenas cinco das 23 existentes.
"Está tudo partido", contou à agência Lusa o residente, para quem a maior preocupação era "onde iriam pernoitar" na próxima noite as cerca de cem pessoas, mais de metade das quais são crianças.
Os vendavais são a principal dor de cabeça da comunidade. Desde dezembro de 2009, data em que a região foi devastada por um ciclone como não havia memória, estes problemas não ocorriam.
As 26 famílias vivem em casas de madeira e plástico e aguardam há duas décadas que a câmara municipal lhes entregue casas de habitação social.
"Estamos disponíveis para sair daqui, mas prometem-nos soluções e nada", disse o homem.
No concelho, 312 famílias aguardam por habitação social, revelou a vereadora da Ação Social, Clara Abrantes, que admitiu atrasos no projeto de construção de novas casas.
"Temos muitas dificuldades em conceder habitação", disse.
Para fazer face à situação de emergência provocada pelo mau tempo, os serviços sociais do município estão a realojar 60 pessoas dessa comunidade na Casa Municipal da Juventude, onde havia ainda capacidade para outras 20, esclareceu a autarca, após uma reunião de câmara extraordinária, ocorrida hoje.
A câmara distribuiu ainda roupas de vestir e de cama e ainda fraldas, leite e alimentos. Clara Abrantes adiantou que a câmara convocou para segunda-feira uma reunião do conselho executivo da Rede Social para tentar resolver o problema.
O local dispõe de 80 camaratas, mas "ninguém ficaria de fora", garantiu, tendo em conta o espaço existente para colocar colchões.
Apesar de tudo, a comunidade queixou-se de que "não havia condições" para pernoitar para uma centena de pessoas nem para confecionar comida, motivo pelo qual a restante comunidade optou por permanecer nas cinco casas de madeira que se mantêm intactas.
Uma vez que o mau tempo pode ficar até quinta-feira, a autarquia concedeu um prazo de dez dias para as cem pessoas organizarem o espaço onde estão acampadas e saírem da Casa Municipal da Juventude.
FYC // CC.
Lusa/Fim

À guisa de comentário
Ser oposição é tão diferente de ser poder… Esta verdade do sr. de Lapalisse vem a propósito da posição do PCP quando era oposição sobre o chamado “Acampamento dos Ciganos”. Aqui está uma óptima oportunidade de resolver este problema definitivamente, libertando terrenos particulares. Mas, agora a história é outra. Convenhamos que ser poder tem muitas limitações.

sábado, janeiro 19, 2013

PERTENCER À ADSE: - UM CRIME

PERTENCER À ADMINISTRAÇÃO DO BPN E DO BANIF: - CAUSAS PÚBLICAS
Publico um texto de Venerando de Matos que me foi enviado por um amigo meu. É uma análise que foge à vulgaridade e que toca em pontos sensíveis. Para meu e vosso proveito.

“O debate sobre a possível extinção do ADSE trouxe à baila, em sua defesa por parte dos comentadores do costume, toda a raiva anti funcionário público, que eles se têm encarregado de tornar os judeus do século XXI.

Que é “um privilégio”, que não garante a igualdade de tratamento em relação aos privados e o blá, blá,blá habitual.

Esqueceram-se apenas de alguns “pormenores”, revelando assim toda a sua ignorância e má-fé.

Em primeiro lugar, todos os funcionários públicos e pensionistas da CGA descontam mensalmente 1,5% do seu ordenado para essa instituição.

Em segundo lugar, esse desconto é automático e nunca se pode fugir a ele.

Em terceiro lugar, se o valor a descontar tem vindo a aumentar, os benefícios têm vindo a ser reduzidos.

Em quarto lugar, muitos funcionários descontam há décadas para esse serviço e, a ser extinto, devem ser indemnizados por esse pagamento, tendo em conta a sua capitalização ao longo de décadas (se as regras são estas para o sector financeiro, penso que o serão igualmente para os cidadãos que “emprestam” dinheiro ao Estado).

Em quinto lugar, os funcionários mais velhos e os pensionistas que têm direito a um serviço que pagam, se este vier a ser extinto, não vão ter acesso a um outro “seguro” de saúde, dado que os privados põem limites à idade dos seus clientes.

Posso ainda dar o exemplo do meu caso pessoal. Aqui em casa aquilo que pagamos num anos para o ADSE é equivalente ao que pagamos por ano para um seguro privado, que nos dá muito mais garantias e cobre muitos mais riscos do que aqueles que são cobertos hoje pela ADSE.

Devo ainda dizer que, foi graças ao facto de ser utente da ADSE que ainda estou hoje vivo, pois pude antecipar uma operação que teria sido mais tardia e, eventualmente, com um resultado diferente, se estivesse à espera de vez para a fazer . Claro que este último argumento, vai ao encontro do que essa gente defende, pois o objectivo é reduzir as pensões e os gastos com a saúde através da morte rápida dos portugueses velhos e doentes, pois estes “gastam” dinheiro ao Estado e o Estado, segundo a ideologia dos mesmos, apenas serve para garantir os “compromissos” com o sector financeiro e não tem de garantir qualquer compromisso assumido para com os seus cidadãos.

E já agora, como funcionário público, será bom recordar que estes são os únicos com impostos em dia e os únicos que pagam os seus impostos em proporção real com os seus rendimentos, sem beneficiarem de qualquer dedução fiscal para uso de consumíveis da sua actividade.

Os funcionários públicos não podem fugir com o seu dinheiro para os paraísos fiscais, nem podem atrasar-se no pagamento dos seus compromissos fiscais, nem beneficiam que qualquer perdão fiscal.

E, já agora, se os funcionários públicos têm em média salários mais altos do que os trabalhadores do privado, diferença que mesmo assim ainda está por provar, tal se deve porque o estado tem ao seu serviço gente mais qualificada e, também, por desmérito dos empresários privados que pagam mal aos seus “colaboradores”, como agora chamam aos trabalhadores.

Esses tipos deviam também saber distinguir entre os funcionários públicos que de facto prestam serviço aos cidadãos e que ocuparam essas funções por concurso público transparente e objectivo, daqueles, que já são muitos, que entraram para a administração pública por cunha, para agradar à clientela partidária.

Misturar tudo no mesmo saco, como o fazem certos comentadores e políticos, é desonesto e demagógico.

É caso para dizer que…quero o meu dinheiro de volta!”

Publicada por Venerando Aspra de Matos às Pedras Rolantes a 1/16/2013 10:48:00 AM

quinta-feira, janeiro 17, 2013

SERÁ O PS UM PARTIDO DE ESQUERDA?

Acredito que muitos dos seus militantes o serão. Aqueles que não se revêm na linguagem hermética e envelhecida do PCP. Acredito que muitas das figuras proeminentes do PS também o serão. Embora que desses a sua grande maioria esteja afastada de uma militância activa. Ser de esquerda é colocar a Humanidade, acima de todos os outros valores, em tudo o que isso implica.
Acredito que muitos dos militantes e simpatizantes do PS serão social-democratas com tudo o que de positivo significa essa postura ideológica. Acredito que se sentem presos ao PS muitos daqueles que recusam o discurso passadista do PCP com conotações estalinistas e Brejenevianas, onde os Gulags se tornaram o destino último de quem discutisse a cartilha do poder.
Acredito que muitos simpatizantes de um socialismo de rosto humano desiludidos com o caminho do PS, decidiram optar pelo populismo do BE.
O PS a nível nacional é aglutinador dos ambiciosos do poder ou daqueles que aguardam as migalhas que irão escorregar do banquete do Governo. E quanto mais se afunda o gang do PSD que nos rouba de forma miserável, mais próximos se sentem de os substituir aqueles que anseiam por dar umas trincas no bolo do Estado.
Nos fundamentos e nos objectivos estatutários do PS acredito que está a génese de um partido de esquerda de rosto humano e solidário. Pela sua prática o PS não passa de um PSD de camuflado.

terça-feira, janeiro 15, 2013

VEJAM ESTE VÍDEO...
é um incentivo para uma vida mais feliz!
http://www.youtube.com/watch_popup?v=Z2mf8DtWWd8

segunda-feira, janeiro 14, 2013

UMA ALDRABICE

Ou uma vigarice. Dito desta maneira ou de forma mais soft por António Costa, Pacheco Pereira e com alguma subtileza por lobo Xavier. Um anacronismo, dito pelo baixote penduricalho que dá pelo nome de MM. Uma estupidez lhe chamou Bagão Félix. Um absurdo assim designou o Ângelo Correia, mentor do actual 1º Ministro. O Marcelo acha que é para esquecer e se trata de mais uma das diatribes dum Governo à nora.
Todos se escusam a servirem de sustentáculo ao hipotético relatório do FMI. Este Governo tem conseguido cuspir no prato da sopa que lhe dão. Destrói consensos e boas-vontades. Numa sanha insaciável contra as pessoas alimentam-se delas para ensaiarem novos modelos da economia em que o Homem é um utensílio.
Apesar de tudo estranho a forma como o CDS/PP aceita fazer parte deste jogo, condenando o seu futuro como partido charneira. Odeio ter de odiar. Mas é o sentimento que sinto por tudo o que não conseguimos criar de positivo pós 25 de Abril. Por minha culpa e de muitos outros como eu não conseguimos incutir nas gerações que nos sucederam criatividade, capacidade de entendimento e valores humanos que impedissem o descalabro a que chegámos.
O sistema em que vivemos não é melhor que o do estado novo. É um estado prisão, sem esperança nem soluções. Odeio pensar que o sacana do salazar acabou por rir em último lugar.

domingo, janeiro 13, 2013

AS EMPRESAS PORTUGUESAS DA ERA COELHO/GASPAR
 O chefe de projectos e o contabilista
 De baixa prolongada
 A festa de Natal
 O segurança
 A mulher da limpeza
 O estagiário e o contratado
 A garota da contabilidade
 Copos a mais
 Amigos depois de uns copos

 O empresário e o adjunto
 O porteiro
 O reformado
 O ressacado
A secretária

sexta-feira, janeiro 11, 2013

POR QUE RAZÃO OS HOMENS RARAMENTE ESTÃO DEPRIMIDOS ???


Não engravidam ...

Nunca precisam de procurar outro posto de gasolina para achar uma casa de banho limpa ...

As rugas são traços de carácter ...

A barriga é prosperidade...

Os cabelos brancos são charme...Ninguém fica olhar para os peitos deles quando estão falando ...

Os sapatos não lhes magoam os pés ...

As conversas ao telefone duram apenas 30 segundos ...

Para férias de 5 dias, só precisam de uma mochila ...

Se na mesma festa aparecer outro usando uma roupa igual, não há problema ...

Cera quente não chega nem perto ...

Ficam a ver televisão com um amigo durante horas, em total silêncio, sem terem que pensar: "Deve estar cansado de mim" ...

Mesmo que um amigo se esqueça de os convidar para alguma festa, vão continuar a ser amigos ...

A roupa interior deles custa no máximo 20 euros (em pacote de 3)

Três pares de sapatos são mais do que suficientes ... (o que, aliás, é a pura verdade)

São incapazes de perceber que a roupa está amarrotada ...

O modelo de corte de cabelo deles pode durar anos, aliás, décadas ...

Meia dúzia de cervejas e um jogo de futebol na televisão são suficientes para extrema felicidade ...

Os shoppings não lhes fazem a menor falta ...

Podem deixar crescer o bigode ...

Se um amigo lhes chamar gordo, careca, bicha velha, etc., não abala em nada a amizade ... (aliás, é prova de grande amizade)

Conseguem comprar presentes de Natal para 25 pessoas, no dia 24 de Dezembro em 25 minutos (no máximo !!!) ...

Que maravilha é ser homem !!

quinta-feira, janeiro 10, 2013

UM PAÍS SEM FUTURO

Estou completamente frustrado. Sinto-me enganada e ofendido. Não percebo este país. Compreendia Salazar e Caetano. Tinham objectivos. Combatia-os porque não estava de acordo com esses objectivos. Com este gang que nos governa sinto-me impotente. Vejam só: O FMI propõe despedir 50 000 professores e o idiota que se diz Ministro da Educação cala-se e assobia para o lado. Entretanto os espectáculos eróticos pagam 5% de IVA enquanto a taxa mínima dos medicamentos que tomo é 6%.
Já não sei viver neste país de trafulhas. Vão aumentar-me os impostos e enfiam milhares de milhões de euros numa casa bancária que é mais um poço de ladroagem e incompetência.
Tenho saudades do meu pai. E do sr. Acelino e do Carlos Miranda. De tantos que me avisaram do que me esperava e em quem eu nunca acreditei. Por ser jovem e voluntarioso. Eles que me perdoem.

quarta-feira, janeiro 09, 2013

O SÍMBOLO DA INEFICÁCIA
Muitos dirão que é um sem importância. Acredito que o valor disto no momento que atravessamos não será nenhuma. Para além daquilo que representa. Para quem se arrepia com desleixo a que chegou Património municipal edificado, em construção ou à sua guarda, aquilo de que vou falar não é mais que o zumbido de uma mosca que passa e desaparece. Mas é simbólico e é como tal que vou abordar.
Na noite da passagem de ano aquele “pino” foi retirado do local em que se encontrava por alguém eufórico e deixado no local em que se encontra há 9 dias, junto ao nº 36 da Rua 1º de Dezembro. Não que esteja a incomodar. O seu armazenamento naquele local, é tão bom como em qualquer outro local.
Um destes dias cruzei-me com trabalhadoras da CMP que faziam a varredura junto ao local. Disse a uma delas para informar o encarregado de forma a que alguém o recolhesse. A resposta que me foi dada é que aquele era um assunto de outro departamento e que se ela comunicasse ao seu encarregado, entrava-lhe a 100 por um ouvido e saía-lhe a 200 pelo outro. Departamentos diferentes requerem tratamentos diversos. Assim funciona a CMP. O que é da varredura, não é das obras. Cada um por si e termina aí o assunto.
Ainda propuz vão lá mais de 10 anos que passando quem anda na varredura por um grande número das ruas da cidade, quando vissem ocorrências fossem elas quais fossem e de que tipo fossem, deveriam comunicar ao seu encarregado que encaminharia o assunto para quem tivesse capacidade para resolver. Debalde.
Independentemente do “pino” ter sido comprado pelo dinheiro de todos nós (incluindo os trabalhadores da CMP), o seu valor não justificaria um blog se ele não fosse um símbolo do tipo de funcionamento que ninguém quer, mas com que todos pactuamos. É o símbolo da ineficácia e da incompetência em que se movimentam os diferentes serviços autárquicos.
O PCP tão pronto quando era oposição em criticar os que eram poder, com o tempo adormeceu, perdeu criatividade e voluntariedade. Tornou-se um partido do “arco do poder” seja o que quer que seja que isso significa.
Elejo o “pino” como o 1º facto de 2013 na cidade de Peniche.

segunda-feira, janeiro 07, 2013

PARADIGMA
É uma palavra que se começa a tornar habitual. Nos Jornais, nas rádios e nas TVs. “Temos de ter um novo paradigma”. “Temos de mudar de paradigma”.
Fui ao dicionário de José Pedro machado da Sociedade de Língua Portuguesa.

Paradigma – modelo, norma, exemplo

E depois pensei com os meus botões e, achei bem partilhar convosco estes meus obscuros e negros pensamentos: - Se existem palavras tão simples para dizer coisas tão importantes, como termos de mudar de modelos políticos e sociais, por que raio de treta temos de usar uma palavra pouco usada pelo comum dos mortais para dizer aquilo que todos nós percebemos tão bem. Há muitos, muitos anos, que sabemos que só as moscas é que mudam. Por isso todos temos interiorizada a ideia que é preciso mudar de “merda” para que as moscas mudem de poiso.
Quem usa o termo “paradigma” são de uma maneira geral os novos políticos, formados pelos que agora são os detentores do poder e que aprenderam copiando os velhos truques sujos dos oportunistas que se colaram às tetas de onde escorria as sobras dos manjares dos deuses. São todos oriundos das designadas “jotas” sejam elas quais forem e vindas de onde vierem. Da esquerda ou da direita, tanto faz.
Sou dos bons velhos tempos em que a PIDE se passou a chamar DGS. Mas as pessoas continuavam a ser presas e torturadas pelos mesmos algozes. Mudar, é mudar. Não preciso de lhe mudar de nome. Mudem e depois voltamos a falar.

domingo, janeiro 06, 2013

A EVOLUÇÃO DO MUNDO NUM MINUTO
IMPRESSIONANTE...NEM PESTANEJE...

Observem que rápido passam os factos, a formação do Planeta, os começos, a natureza, os animais, as etapas primitivas, o ser humano e o desenvolvimento, a cultura, as guerras, a destruição, a modernidade,
a chegada à Lua, a multiplicação dos habitantes da Terra, as pestes e calamidades, o meio ambiente, a contaminação; tudo em dois minutos!!!!!
Não há textos, só fotos.
Não fechem os olhos nem 2 segundos, porque se perdem 2000 anos num só momento!!!
É realmente extraordinário este resumo fotográfico para mostrar detalhadamente a história do mundo !!

http://www.youtube.com/watch_popup?v=MrqqD_Tsy4Q

sexta-feira, janeiro 04, 2013

UM DÓ, LI, TÁ… CAPITÃO, SOLDADO, LADRÃO…
Esta cantilena antiga veio-me à memória ao ouvir nos últimos dias do ido 2012, uma história insólita passada numa madrugada da cidade de Peniche.
Conta-se em poucas palavras. Um condutor (ao que dizem com índices de álcool acima do legalmente permitido), perdeu o controle da sua viatura e foi embater noutro veículo. Só que para azar do azarento a viatura em que foi embater era a da polícia.
Os zelosos agentes que asseguram a segurança de todos nós tinham sido chamados a porem cobro a um assalto. Eles conseguiram-no, apanharam os assaltantes e quando os transportavam para a esquadra a fim de serem interrogados, foram abalroados por um condutor imprevidente, acabando, polícias, ladrões e jovem etilizado no Hospital a tratarem-se de contusões variadas.
Moral da História:
Se fores ladrão e fores transportado pela polícia exige um seguro extra contra abalroamentos. Se fores polícia a transportar ladrões, assegura-te de que não há álcool na vizinhança. Se beberes mais que a conta sintoniza a banda da polícia e fasta-te das viaturas da dita cuja. A todos, (polícias, ladrões e condutor) votos de melhoras e Feliz Ano Novo.

quinta-feira, janeiro 03, 2013

O VIGARISTA

Vestiu-se de fato e gravata. Penetrou (salvo seja) nos círculos adequados. Tem boa memória e fixou dados e princípios gerais da economia, finança e política. Mandou imprimir cartões de visita e criou falsas informações em páginas adequadas da net. Criada a imagem, só faltava dar-lhe credibilidade. Para isso apropriou-se dos meios adequados que lhe dariam acesso à média.
De todos os jornais qual o mais credível? O “Expresso”? Então é por aí. Depois as Tvs.A melhor das coberturas é a SIC que tem fama de impoluta. O Ricardo Costa e o Nicolau Santos são os anjinhos que estão ao calhar. E é por aí que avançamos.
O assassino da rodovia transfigura-se. Torna-se o ser credível e respeitável que é importante ouvir.
Como o jornalismo de investigação se tornou uma treta, que importa quem é quem? Os Adelinos Gomes, os Urbanos Carrascos e tantos, tantos outros são imagens voláteis.
Artur Baptista da Silva é o outro nome de Miguel Relvas. Ou com outro apelido mesmo que seja Gaspar. Ou que sejam alvo de caçadores. Ou que que se abrilhante surfando no Supertubos. São todos vendedores de banha da cobra, que em Gondomar, ou na Madeira, ou em Ponte de Lima, ou em Peniche surjam como figuras prontas a envergar a camisola dos desafios.
Nós adoramos os burlões. E votamos neles. E pagamos para nos contarem mentiras. Viva o burlesco.

quarta-feira, janeiro 02, 2013

O MEU DIÁRIO
Regresso do advento com vontade de fazer o que melhor sei:pensar, conversar e dizer o que sei. Este blog que se iniciou em Novembro de 2006, continua a ser propriedade de um único dono. Eu próprio, com os meus valores e defeitos. Acredito em coisas que já não são assim tão importantes. Este blog tornou-se tão intimista quanto possivel sendo filho das minhas dúvidas e dores.
Num tempo em que não apetece respeitar os nossos maiores, em que nada do que aprendemos é importante, em que as gerações que nos sucedem são condenadas a penas pesadas, neste tempo que não escolhemos, ter um espaço nosso é melhor que nada.
Aqui despejo de cara destapada e de rosto descoberto o que penso, mesmo que o que penso possas não ser o que os que me leiem pensam.
Aqui tenho perdido e ganho amigos. Aqui encontrei Carnavais com mascarados cobardes que só valem atrás do anonimato, e pessoas com uma coluna direita que contradizem de forma sã e escorreita aquilo com que não concordam.
Assim este blog está aos poucos a converter-se no meu diário. Com as intermitências naturais dos dias em que ou não me apetece ou não quero escrever porque reconhecidamente seria injusto se o fizesse.
Escrevo e delicio-me no prazer da escrita e multifacetadamente vou sendo agora eu, logo outro, e noutro dia outro ainda. Alimento as personagens que sou do prazer do texoto e fruo nele todos os pequenos nadas com que construo o meu caminho para a despedida final.
Espero ter forças para continuar. Se ninguém me ler, ao menos obrigo-me a utilizar a escrita. Sou o Zé Maria.